A Rússia afirmou que tropas de foguetes e artilharia atacaram 1.260 alvos militares em solo ucraniano, ao longo da madrugada desta terça-feira (19/4). O número foi informado pelo Ministério da Defesa russo em briefing e é mais que o triplo dos ataques registrados na segunda-feira (18/4) também pelo governo russo.
A grande maioria desses ataques ocorreu no leste da Ucrânia, onde Moscou tenta tomar cidades. Entre elas, está a de Kreminna.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, alegou que todos os bombardeios foram realizados contra alvos militares ucranianos. O governo de Kiev, porém, acusa as tropas russas de atacarem deliberadamente regiões onde há civis.

Cenas de destruição após cinco mísseis russos atingirem a cidade de Lviv, na UcrâniaOzge Elif Kizil/Anadolu Agency via Getty Images

De acordo com o governador da região, pelo menos seis pessoas morreram no ataque russoJoe Raedle/Getty Images

Conselheiro presidencial disse que ataque russo a Lviv acertou construções civisJoe Raedle/Getty Images

Ataque de mísseis russos a Lviv, na UcrâniaOzge Elif Kizil/Anadolu Agency via Getty Images

Fumaça é vista no horizonte de Lviv, nesta segunda-feira (18/4)Ozge Elif Kizil/Anadolu Agency via Getty Images
Nesta semana, teve início uma nova fase da guerra, com bombardeio maciço no leste ucraniano, região onde se concentram os separatistas pró-russos. Moscou tenta tomar o controle total de Mariupol e da região do Donbass, no leste do país, onde estão localizadas Donetsk e Luhansk, que se autoproclamaram independentes pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ressaltou que as forças russas começaram a “Batalha de Donbass”, mas a Ucrânia vai resistir.
“Uma grande parte de todo o Exército russo está agora focada nesta ofensiva”, declarou Zelensky em discurso em vídeo, acrescentando: “Não importa quantas tropas russas eles enviem para lá, vamos lutar. Vamos nos defender”.