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Rússia ameaça atacar fábrica na Ucrânia onde 1 mil civis se escondem

O Ministério da Defesa russo foi categórico ao fazer comunicado: “Não desafiem a sorte”

atualizado

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Um veículo militar danificado é visto enquanto civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mariupol após fortes ataques russos- Metrópoles
1 de 1 Um veículo militar danificado é visto enquanto civis são evacuados ao longo de corredores humanitários da cidade ucraniana de Mariupol após fortes ataques russos- Metrópoles - Foto: Stringer/Anadolu Agency via Getty Images

Na tentativa de tomar o controle de Mariupol, cidade portuária sitiada há mais de 40 dias, a Rússia deu um ultimato aos soldados ucranianos e exigiu que eles se entreguem. A tropa está abrigada em uma fábrica, onde 1 mil civis se protegem da guerra.

Nesta terça-feira (19/4), a Rússia voltou a pedir às forças ucranianas acampadas na usina metalúrgica Azovstal que entreguem as armas.

Autoridades ucranianas temem que os civis escondidos no complexo junto com os combatentes sejam alvejados.

O Ministério da Defesa russo foi categórico ao fazer comunidado: “Não desafiem a sorte”. O local é um dos últimos pontos de resistência em Mariupol.

Como contrapartida, Moscou oferece um cessar-fogo de duas horas para que as forças ucranianas possam deixar o local, sem armas nem munição.

“Pedimos às autoridades de Kiev que mostrem bom senso e ordenem aos combatentes que acabem com sua resistência insensata”, destaca o Ministério.

O cerco da cidade de Mariupol pela Rússia complicou ainda mais o processo de negociação e é difícil prever quando as tratativas diretas poderão ser retomadas, disse o negociador ucraniano, Mykhaylo Podolyak, à agência internacional de notícias Reuters.

“Obviamente, tendo como pano de fundo a tragédia de Mariupol, o processo de negociação tornou-se ainda mais complicado”, disse Podolyak sobre a cidade portuária do sul.

Donbass

O governo ucraniano afirmou que a Rússia enfim lançou uma grande ofensiva militar contra alvos no leste do país, região onde se concentram os separatistas pró-russos.

As tropas de Vladimir Putin teriam usado mísseis de longo alcance nos bombardeios mais recentes, fato que está sendo chamado pelo governo de Volodymyr Zelensky de “batalha de Donbass”, região ao leste do país onde estão localizadas Donetsk e Luhansk, que se autoproclamaram independentes pouco antes do início da invasão russa da Ucrânia.

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Guerra

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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