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Quem é Sergio Massa, o ministro da Economia que quer suceder Fernández

Peronista tem anos de vida pública, já tendo sido prefeito, deputado, presidente da Câmara e aliado e adversário do peronismo

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impeachment Ministro argentino Sergio Massa em frente à bandeira do país - Metrópoles
1 de 1 impeachment Ministro argentino Sergio Massa em frente à bandeira do país - Metrópoles - Foto: Reprodução

Atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, 51 anos, pode vir a suceder o atual presidente peronista, Alberto Fernández, que não quis disputar um segundo mandato. As pesquisas de intenção de votos indicam possível vitória do ultraliberal Javier Milei ou um empate técnico entre Massa e Milei neste domingo (19/11).

O candidato governista teve um desempenho melhor do que o esperado no primeiro turno, no fim de outubro. As pesquisas apontavam que os dois candidatos empatariam em cerca de 30%. Enquanto Milei se manteve na média esperada, Massa superou.

Nascido em San Martín e de origem italiana, o advogado é membro da Unión por la Patria, coalizão política peronista e progressista que governa na Argentina desde 2019, com Fernández.

Na adolescência, começou a militar no partido liberal de centro-direita Unión del Centro Democrático e, em 2008, integrou o governo de Kirchner como chefe dos ministros.

No entanto, Massa deixou a gestão Kirchner brigado com o então presidente, de quem se tornou crítico, até a retomada da relação nos últimos anos. Antes de atuar no Executivo, ele foi prefeito de Tigre, deputado por Buenos Aires e presidente da Câmara dos Deputados da Argentina entre 2019 e 2022, quando passou a colaborar diretamente com o atual governo na condição de ministro da Economia.

Em 2015, disputou as eleições presidenciais pela coligação Unidos por uma Nova Alternativa e recebeu 21% dos votos, ficando na terceira colocação, atrás de Daniel Scioli e do candidato eleito, o direitista Mauricio Macri.

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Massa é visto na Argentina como um “camaleão”, por sua postura política pragmática, inclusive já tendo estado do mesmo lado e no lado oposto ao de Cristina Kirchner.

Além dos apoios do atual presidente e da vice Cristina Kirchner, no Brasil, ele conta a preferência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos de esquerda.

Massa representa a linha econômica do governo atual. Para combater a crise financeira, ele defende a implementação de medidas que desapertem as despesas das famílias a curto prazo.

Ao contrário de seu oponente, o ultraliberal Javier Milei, Massa defende o fortalecimento do peso argentino sem aumentos bruscos do teto cambial e quer quitar as dívidas da Argentina com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para dar ao país mais autonomia sobre os cofres e gastos públicos.

Caso seja eleito neste domingo, será o presidente mais jovem dos últimos 40 anos de democracia argentina.

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