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Quem é Freddy Superlano, líder de oposição sequestrado na Venezuela

Voluntad Popular, partido de Superlano, publicou vídeo em que político de oposição na Venezuela é colocado em carro

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oposição Freddy Superlano Líder da oposição é preso na Venezuela e partido denuncia sequestro - Metrópoles
1 de 1 oposição Freddy Superlano Líder da oposição é preso na Venezuela e partido denuncia sequestro - Metrópoles - Foto: Pedro Rances Mattey/picture alliance via Getty Images

O político venezuelano Freddy Superlano, liderança da oposição a Nicolás Maduro, foi sequestrado nesta terça-feira (30/7), denuncia seu partido, o Voluntad Popular. A sigla publicou nas redes sociais um vídeo em que o opositor é colocado à força em um carro.

O ex-deputado teria sido capturado por agentes do governo, alega o partido. Maduro acaba de ser proclamado reeleito para a presidência da Venezuela em um pleito que está sendo questionado por diversos países. “Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que exigem pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que dão ao nosso presidente eleito Edmundo González o título de esmagador vencedor”, afirma o Voluntad Popular em postagem no X.

Quem é Superlano

Superlano, de 47 anos, fundou o partido do qual faz parte em seu estado natal, Barinas. Ele é pai de seis filhos e casado com Aurora Silva.

Após ter estudado engenharia de sistemas e educação, foi professor por mais de uma década. Eleito deputado em 2015, substituiu na liderança da oposição Juan Guaidó, ex-presidente da Assembleia Nacional, que se exilou nos Estados Unidos após relatar ameaças de morte.

Chegou a disputar o governo de Barinas em 2017 contra o irmão do ex-presidente Hugo Chávez, Argenis Chávez, mas perdeu e contestou os resultados do pleito.

Em 2021, concorreu ao mesmo cargo e chegou a ter a vitória anunciada. O Supremo Tribunal de Justiça, porém, anunciou que ele não estava apto a assumir cargos públicos.

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 Tarek William Saab
A oposição afirma ter como provar que venceu as eleições na Venezuela por mais de 3,5 milhões de votos
Segundo CNE, Nicolás Maduro venceu o candidato da oposição, Edmundo González, e foi reeleito para um terceiro mandato como presidente da Venezuela
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A oposição afirma ter como provar que venceu as eleições na Venezuela por mais de 3,5 milhões de votos

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Segundo CNE, Nicolás Maduro venceu o candidato da oposição, Edmundo González, e foi reeleito para um terceiro mandato como presidente da Venezuela

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Denúncias de fraude na eleição da Venezuela

A Venezuela enfrenta uma série de protestos e reações da comunidade internacional diante do resultado do pleito que garantiu mais um mandato ao presidente Nicolás Maduro. A gestão é acusada de fraude, e opositores afirmam que o verdadeiro vencedor é o candidato Edmundo González.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou relatório, nesta terça-feira (30/7), em que aponta vícios nas eleições da Venezuela e não reconhece o resultado do pleito.

“Em conclusão, dado que não existe qualquer suporte documental público que assegure os dados anunciados pela CNE, existindo, sim, informações provenientes de diversas fontes que os contradizem, é critério técnico do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral que os resultados oficiais não merecem confiança nem devem receber reconhecimento democrático”, informa o relatório.

Menos de 24h após a vitória, diante de protestos de líderes estrangeiros, a Venezuela exigiu que diplomatas e funcionários dos consulados de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se retirassem “de maneira imediata” do país.

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