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Putin usará desfile do 9 de Maio para mostrar poder militar russo

Ministério da Defesa russo, em comunicado divulgado pela agência estatal de notícias RIA, detalhou que 11 mil militares russos desfilarão

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Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images
Vladimir Putin 3 – getty
1 de 1 Vladimir Putin 3 – getty - Foto: Kay Nietfeld/picture alliance via Getty Images

O governo russo usará o desfile do 9 de Maio, dia da vitória da Rússia sobre a Alemanha nazista em 1945, para mostrar poder militar. Nesta segunda-feira (18/4), o Ministério da Defesa russo, em comunicado divulgado pela agência estatal de notícias RIA, detalhou que 11 mil militares russos desfilarão na Praça Vermelha em Moscou.

Ao todo, 131 unidades de armas modernas e equipamentos militares, 77 aviões e helicópteros participarão do desfile, que contará com a presença do presidente Vladimir Putin.

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Durante os últimos ensaios para o desfile, oito caças MiG-29, sobrevoando os céus e formando a letra “Z”, que se converteu no símbolo da “operação militar especial” da Rússia na Ucrânia.

“Vamos celebrar como fazemos sempre. É a nossa celebração mais sagrada. No nosso país foi e vai continuar a ser uma ‘festa sagrada’ para todos os russos”, disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

Guerra

As forças russas não deram trégua e prosseguiram com os ataques massivos contra a Ucrânia. Mais de 300 mísseis, segundo o Exército de Vladimir Putin, foram disparados. Lviv e Lugansk registraram mortes. Kharkiv, Zaporizhzhia, Donetsk e Dnipro sofreram bombardeios.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Nesta segunda-feira (18/4), a guerra completa 54 dias.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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