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Putin avalia independência de regiões separatistas da Ucrânia

Encontro foi solicitado a pedido de lideranças das repúblicas, que temem eventual invasão ao território

atualizado

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em coletiva de imprensa
1 de 1 Presidente da Rússia, Vladimir Putin, em coletiva de imprensa - Foto: Reprodução

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, convocou uma reunião, nesta segunda-feira (21/2), com autoridades russas para avaliar a possibilidade de reconhecimento da independência de duas regiões separatistas ao lesta da Ucrânia. Tratam-se das repúblicas Popular de Donetsk e de Luhansk.

A reunião foi convocada a pedido de lideranças das regiões separatistas, que temem uma eventual invasão russa ao território. Os líderes solicitaram ao governo russo que avalie a possibilidade de tornar as repúblicas independentes, evitando assim um possível ataque às regiões.

A avaliação ocorre em meio a forte tensão entre Rússia, Ucrânia e países do Ocidente, que enxergam o risco iminente de um confronte bélico.

Alvos listados

Mais cedo, em carta enviada ao o departamento de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), os Estados Unidos afirmam que possuem “informações credíveis” de que a Rússia prepara uma lista de ucranianos que devem ser assassinados ou capturados no caso de uma invasão. O governo russo, porém, nega a denúncia e afirma que se trata de uma “mentira absoluta”.

No documento, assinado pela embaixadora dos EUA na ONU, Sheba Crocker, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, declara que “a Rússia tem como alvo grupos específicos de ucranianos”.

“Também temos informação confiável de que as forças russas usariam medidas letais para dispersar protestos pacíficos ou de alguma forma contra-atacar o exercício pacífico da resistência de populações civis”, acrescenta a mensagem enviada à alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet.

A Rússia negou algumas vezes, durante os últimos dias, a intenção de atacar o país vizinho, mas demandou garantias de que a Ucrânia não passe a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e que a aliança militar retire suas forças do Leste da Europa, propostas rejeitadas pelos países ocidentais.

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