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Putin acusa EUA de tentarem empurrar a Rússia para uma guerra

Presidente russo disse esperar que diálogos continuem. País é contra a adesão da Ucrânia à Otan

atualizado

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Vladimir putin
1 de 1 Vladimir putin - Foto: Reprodução/Casa Branca

O presidente Vladimir Putin acusou nesta terça-feira (2/2) os EUA e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de tentarem empurrar a Rússia para um conflito armado na Ucrânica. Segundo Putin, os Estados Unidos e a Otan ignoraram as demandas feitas pelo Kremlin.

No entanto, o presidente russo declarou que os diálogos continuam. “A sua tarefa [dos EUA] mais importante é conter o desenvolvimento da nossa nação e a Ucrânia é apenas mais um instrumento para atingir esse objetivo”, disse em entrevista à imprensa em Moscou.

“Isso pode ser feito de diferentes maneiras, como nos puxar para algum conflito armado e depois forçar seus aliados europeus a decretarem essas duras sanções que estão sendo discutidas por eles”, disparou Putin na ocasião.

O Kremlin é contra a possível adesão de Kiev à Otan. O governo russo chegou a ameaçar a Ucrânia, alegando que haverá “graves consequências” no caso de o país se juntar à aliança militar. A Otan, por sua vez, diz que “a relação com a Ucrânia será decidida pelos 30 aliados da Otan e pela Ucrânia, mais ninguém”.

Os EUA, que lideram a organização, rebateram a Rússia e prometeram uma “forte resposta” caso o país invada Ucrânia -possibilidade descartada publicamente por Moscou.

Entenda

A expansão da Otan é encarada pela Rússia como uma ameaça militar, pois a Ucrânia é vista como um território com o qual eles podem impedir o avanço das forças militares ocidentais.

Desde o fim da União Soviética, em 1991, a Ucrânia é um país independente. No entanto, as histórias do país e da Rússia sempre andaram juntas. Isso porque o berço da Rússia moderna é a Ucrânia.

A Ucrânia já sofreu diversas invasões e chegou a ser incorporada por russos e soviéticos.

As regiões de Donetsk e Luhansk, áreas da divisão com a Rússia, conhecidas como Donbas, estão sob controle de separatistas apoiados pelos russos desde 2014. De lá para cá, ao menos 13 mil pessoas morreram em conflitos armados.

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