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Em ato pró-Palestina, alunos ocupam campus da Universidade de Columbia

Protestos pró-Palestina organizados por estudantes ocorrem no campus da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos (EUA)

atualizado

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Selcuk Acar/Anadolu via Getty Images
Imagem de ocupação em ato pró-Palestina na Columbia University (EUA) - Metrópoles
1 de 1 Imagem de ocupação em ato pró-Palestina na Columbia University (EUA) - Metrópoles - Foto: Selcuk Acar/Anadolu via Getty Images

Em meio a uma onda de protestos pró-Palestina organizados por universitários, um grupo de estudantes ocuparam, na manhã desta terça-feira (30/4), um saguão do campus da Universidade de Columbia, em Nova York, nos Estados Unidos (EUA).

As negociações com os organizadores estudantis para acabar com o acampamento no campus ocorre desde 24 de abril.

Ainda não se sabe o total de pessoas envolvidas na ocupação desta terça. Imagens que circulam nas redes sociais mostram estudantes encapuzados destruindo o vidro de uma porta para entrar no prédio da universidade.

Nos vídeos, é possível ver os manifestantes fazendo um “cordão humano”, ao entrelaçar os braços, em frente ao prédio. Além disso, os estudantes chegaram a pegar objetos, como cadeiras de metal e grades, para construir barricadas no exterior do Hamilton Hall.

Confira a ocupação:

Ao adentrar no prédio, alguns manifestantes penduraram uma série de cartazes e uma bandeira da Palestina.

Onda de protestos pró-Palestina nos EUA

Desde a última semana, manifestações eclodiram em faculdades e universidades norte-americanas devido ao apoio dos EUA na guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, que atinge principalmente a Faixa de Gaza com os bombardeios israelenses.

Os manifestantes pró-Palestina pedem que suas faculdades acabem com os fundos que financiam operações militares israelenses. Por outro lado, alguns estudantes judeus nos campi consideraram os atos como “anti-semitas” e dizem temer pela própria segurança.

Universidade de Columbia não vai parar investimentos em Israel

O presidente da Universidade de Columbia, Minouche Shafik, informou que defende os direitos dos estudantes de “expressar suas opiniões”, mas que, ao fazer isso, eles “também devem respeitar os direitos dos outros”.

Em comunicado oficial publicado nessa segunda-feira (29/4), antes da invasão ao saguão da universidade, Shafik afirmou que a universidade não vai “desinvestir em Israel”.

E acrescentou que a instituição se ofereceu para desenvolver um cronograma para analisar novas propostas do Comitê Consultivo para Investimento Socialmente Responsável, o órgão que considera questões de desinvestimento.

“A universidade também se ofereceu para publicar um processo para os estudantes acessarem uma lista de participações de investimento direto da Columbia e aumentar a frequência de atualizações dessa lista de participações”, disse.

“Instamos os que estão no acampamento a se dispersarem voluntariamente. Estamos consultando um grupo mais amplo da nossa comunidade para explorar opções internas alternativas para acabar com esta crise o mais rápido possível”, destacou Shafik.

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