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Polônia admite a presença de soldados da Otan na Ucrânia

Segundo primeiro-ministro da Polônia, Otan tem ajudado Ucrânia “o tanto quanto pode”, inclusive com soldados da aliança presentes no país

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Imagem colorida mostra o primeiro-ministro da Polônia, Donald Turk, discursando durante evento realizado no país europeu - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o primeiro-ministro da Polônia, Donald Turk, discursando durante evento realizado no país europeu - Metrópoles - Foto: Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images

O primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, admitiu a presença de soldados da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Ucrânia. A declaração dele aconteceu nessa quinta-feira (9/5).

“A Otan hoje está ajudando o tanto quanto pode. Sem a ajuda da Otan, a Ucrânia não seria capaz de se defender por tanto tempo”, disse Tusk a jornalistas. “Bem, e há algumas tropas lá [na Ucrânia], quero dizer, soldados. Existem alguns soldados lá, observadores, engenheiros. Eles estão ajudando-os”, declarou.

Tusk, no entanto, não informou a quantidade de militares presentes no país liderado por Volodymyr Zelensky nem suas nacionalidades.

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Declaração de primeiro-ministro da Polônia vem em momento de tensão

A revelação do polonês acontece em um momento de extrema tensão entre Rússia e países da Otan.

Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a aliança militar liderada pelos Estados Unidos tem apoiado Kiev com o envio de armas. Contudo, líderes que representam países que compõem o bloco já declararam diversas vezes a possibilidade de um envolvimento direto da aliança na guerra.

A mais recente delas aconteceu em fevereiro deste ano, quando Emmanuel Macron não descartou o envio de tropas da Otan para conter o avanço dos russos em território ucraniano.

Após as declarações do presidente da França e de outras autoridades ocidentais, que acenderam ainda mais o alerta sobre um possível conflito direto com a Rússia, Moscou subiu o tom e anunciou novos testes com armas nucleares.

Na última segunda-feira (6/5), o Ministério da Defesa russo afirmou que os exercícios com armas de destruição em massa são uma resposta a “ameaças provocativas” do Ocidente, sem citar diretamente a Otan ou países membros da aliança.

 

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