metropoles.com

Presidente da Assembleia da Venezuela é preso e liberado na sequência

Agentes do serviço de inteligência interceptaram o carro de Juan Guaidó em uma estrada movimentada ao norte da capital, Caracas

atualizado

Compartilhar notícia

presidente-interino-venezuela1
1 de 1 presidente-interino-venezuela1 - Foto: null

Depois de se autoproclamar presidente da Venezuela, o líder da oposição e presidente da Assembleia Nacional Venezuelana, Juan Guaidó, foi preso neste domingo (13/1). Um vídeo postado nas mídias sociais mostra o momento em que agentes do serviço de inteligência da Venezuela interceptam o carro do congressista em uma estrada movimentada ao norte da capital, Caracas.

Pouco depois – ainda não está claro quanto tempo –, ele foi liberado. A informação é da agência de notícias Reuters, que cita como fonte um funcionário do Congresso.

Dois jornalistas foram presos durante a cobertura do caso. Não há informações sobre eles. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi empossado para um segundo mandato de seis anos na quinta-feira (10), sob protesto da oposição e da opinião pública. Tanto a oposição quanto outros países, nos quais o Brasil se inclui, chamam o governo de Maduro de “ilegítimo”.

Na conta do Twitter de Guaidó, foram divulgadas informações sobre a prisão: “Alertamos ao mundo e ao país que hoje  um comando do SEBIN interceptou o Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela  e desconhecemos seu paradeiro”.

Um dia depois da posse de Maduro, Guaidó se autoproclamou presidente do país. “Ninguém tem dúvidas de que [Nicolás] Maduro é um usurpador. Por isso, assumo minha responsabilidade com o povo da Venezuela, me dirijo a vocês para plantar a rota da AN pela liberdade”, escreveu.

No mesmo dia, o governo brasileiro apoiou o pleito do deputado, que pretendia convocar novas eleições em reação ao segundo mandato presidencial de Nicolás Maduro.

“O governo brasileiro saúda a manifestação do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, de estar disposto a assumir constitucionalmente a Presidência da Venezuela, diante da ilegitimidade da posse de Nicolás Maduro no dia 10 de janeiro“, diz trecho da nota do Itamaraty.

Compartilhar notícia