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Pedro Sánchez, 1º ministro da Espanha, volta atrás sobre renúncia

Pedro Sánchez havia enviado carta para a nação, há cinco dias, informando que se explicaria nesta segunda (29/4), mas hoje disse que fica

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Pier Marco Tacca/Getty Images
Pedro Sánchez decidiu não renunciar do cargo de primeiro-ministro da Espanha
1 de 1 Pedro Sánchez decidiu não renunciar do cargo de primeiro-ministro da Espanha - Foto: Pier Marco Tacca/Getty Images

Pedro Sánchez, primeiro-ministro da Espanha, permaneceu em silêncio durante cinco dias até se pronunciar sobre sua renúncia, mas acabou decidindo ficar. Em um discurso dramático na manhã desta segunda-feira (29/4), ele anunciou que ficará no cargo.

O político havia falado em renúncia depois que um tribunal de Madri abriu investigação sobre sua esposa, Begoña Gómez, após denúncias do grupo Manos Limpias, ligado à extrema direita. Ela teria praticado supostos crimes de tráfico de influência e corrupção nos negócios.

De acordo com o portal espanhol El Confidencial, que revelou o caso, a Justiça apura as relações da esposa do premiê com empresas privadas que receberam fundos e firmaram contratos públicos com o Executivo.

No discurso, o premiê pediu que a sociedade espanhola se torne exemplo e inspiração para o mundo.

Nas palavras dele, foram cinco dias de “reflexão” com a família no Palácio da Moncloa. Enfim, decidiu que vai ficar para lutar contra aqueles que, segundo ele, tentaram derrubá-lo com ataques pessoais, boatos e mentiras.

“Minha esposa e eu sabemos que esta campanha difamatória não vai parar. Sofremos com isso há 10 anos. É sério, mas não é o mais relevante. Nós podemos lidar com isso”, discursou.

Manifestações em favor de Pedro Sánchez

Segundo ele, manifestações populares para ele continuar contaram muito na decisão. “O importante é que queremos agradecer as expressões de solidariedade e empatia recebidas de todas as esferas da vida. Graças à mobilização social, que influenciou decisivamente a minha reflexão”, apontou.

“Peço à sociedade espanhola que volte a dar o exemplo. Os males que nos afligem fazem parte de um movimento global. Vamos mostrar ao mundo como a democracia é defendida”, continuou.

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