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ONU: reunião do Conselho de Segurança termina sem consenso sobre Gaza

Esta foi a segunda reunião desde a escalada dos conflitos entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que domina a Faixa de Gaza

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de Conselho de Segurança da ONU - Metrópoles - Foto: UN/Amanda Voisard

A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), desta sexta-feira (13/10), terminou sem consenso para um texto final sobre a situação de civis em meio ao conflito entre Israel e a Faixa de Gaza.

O encontro ocorreu em Nova York, nos Estados Unidos, e foi comandada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. Atualmente, o Brasil é o presidente do Conselho de Segurança da ONU, que tem como membros permanentes Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China.

Os membros permanentes têm poder de veto. Dessa forma, nenhuma resolução final pode ser aprovada pelo conselho sem o consentimento dos governos desses cinco países.

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A reunião desta sexta é a segunda desde a escalada dos conflitos entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que domina a Faixa de Gaza.

O território palestino, localizado na fronteira entre Egito e Israel, é alvo frequente bombardeiros do exército israelense desde o fim de semana, uma forma de resposta ao ataque do Hamas a Israel no sábado (7/10).

O governo federal tem realizado ações para retirada de brasileiros que estão na área de conflito, tanto em Israel como na Palestina. No entanto, tem enfrentado barreiras com o aumento das tensões na Faixa de Gaza e um iminente ataque terrestre das Forças Armadas israelenses.

Na quinta-feira (12/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone com o presidente de Israel, Issac Herzog, e pediu a abertura de um corredor humanitário que permita às pessoas saírem da Faixa de Gaza. Além disso, a passagem serviria para entrada de suprimentos básicos para a população que vive na região.

Mauro Vieira afirmou que a proposta para a criação de um corredor humanitário foi bem recebida pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

A retirada dos brasileiros que residem na Faixa de Gaza aconteceria por meio da fronteira com o Egito. Apesar disso, o governo federal trabalha com a possibilidade de que bombardeiros de Israel podem atrapalhar a repatriação dos brasileiros.

Uma aeronave da Presidência da República está em Roma, na Itália, onde aguarda autorização para o resgate de brasileiros em Gaza. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), o avião tem capacidade para até 40 passageiros.

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