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ONU: guerra na Ucrânia já matou ao menos 474 civis; 29 eram crianças

Estimativa das Nações Unidas, porém, é de que o número ainda suba bastante, pois há “centenas” de relatos de mortes ainda em processamento

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Marcus Yam/Los Angeles Times/Getty Images
Em Irpin, cidade da Ucrânia, corpo de civil é visto jogado no chão próximo a uma bicicleta, em cenário devastado da cidade após ataque russo - Metrópoles
1 de 1 Em Irpin, cidade da Ucrânia, corpo de civil é visto jogado no chão próximo a uma bicicleta, em cenário devastado da cidade após ataque russo - Metrópoles - Foto: Marcus Yam/Los Angeles Times/Getty Images

Duas semanas de guerra na Ucrânia já resultaram na morte de ao menos 474 civis, dos quais 29 eram crianças, estima o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que admite que a conta é conservadora.

Os danos reais devem ser “muito maiores”, avaliou o órgão em seu último relatório sobre a crise no país atacado pela Rússia. “Há alegações de [mais] centenas de vítimas civis em cidades como Volnovakha, Mariupol e Izium”, informou a ONU. “Mas essas alegações ainda estão sendo conferidas e não entram na estatística divulgada”.

Ainda segundo a ONU, outras 861 civis ficaram feridos na Ucrânia desde o último dia 24 de fevereiro, quando começou a invasão.

“A maioria das mortes de civis registradas foram causadas pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeios de artilharia pesada e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo, mísseis e ataques aéreos”, relatou ainda o escritório de direitos humanos da organização.

Difícil evacuação

A Rússia e a Ucrânia têm tentado negociar um acordo que possibilite a evacuação de cidades conflagradas, onde já não há itens como água e a infraestrutura de aquecimento, fundamental no inverso, colapsou. O processo, porém, segue complicado.

Na tarde desta terça-feira (8/3), pelo horário de Brasília, a Ucrânia avaliou que a retirada de civis da cidade de Mariupol “fracassou novamente“.

O vice-primeiro-ministro da Ucrânia afirmou que a situação humanitária em Mariupol é “catastrófica”. Ainda de acordo com o governo, pelo menos cinco mil civis conseguiram ser retirados da região de Sumy, onde outro corredor havia sido montado.

 

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