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Militar que vazou dados dos EUA ao WikiLeaks sai da prisão após 7 anos

Chelsea Manning havia sido condenada a 35 anos de detenção por mais de 20 crimes, inclusive, espionagem

atualizado

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US ARMY
chelsea manning
1 de 1 chelsea manning - Foto: US ARMY

A militar Chelsea Manning foi libertada da prisão em que ficou detida por mais de sete anos nesta quarta-feira (17). Ela havia sido condenada a 35 anos de detenção por ter vazado centenas de milhares de documentos confidenciais dos Estados Unidos ao site Wikileaks.

Ela foi liberada da prisão de Fort Leavenworth, no Kansas, nesta manhã. Ao todo, Manning foi condenada por mais de 20 crimes, incluindo espionagem. Há dois dias, a soldado usou as redes sociais para revelar sua ansiedade para a libertação. “Mais dois dias até a liberdade para a vida civil. Agora vou lutar para a saúde privada como milhões de norte-americanos”, destacou.

A pena de Manning foi comutada pelo ex-presidente dos EUA Barack Obama, como último ato de seu governo. De acordo com o ex-mandatário, ela havia “assumido a responsabilidade” pelo crime que cometeu e “a sentença que ela recebeu foi desproporcional a outros que também cometeram o crime”.

Por conta da comutação da pena, o australiano Julian Assange, dono e fundador do Wikileaks, prometeu se entregar aos EUA para responder a um processo pelo vazamento de informações.

Agora, de acordo com um anúncio do Exército, Manning continuará como soldado na corporação, mas não receberá salário. Batizada como Bradley Edward Manning, ela mudou de nome e gênero após sua prisão, onde iniciou um tratamento hormonal para mudar de sexo.

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