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Médico é preso por “fabricar” e vender recém-nascidos a chineses

Homem mantinha “fábrica” de bebês em clínica particular de fertilização. Cada criança era vendida por cerca de 40 mil libras (R$ 279,7 mil)

atualizado

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Reprodução/Facebook
Bebês em berços
1 de 1 Bebês em berços - Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Nacional da Ucrânia desarticulou um esquema criminoso bizarro, que consistia em “fabricar” e vender bebês recém-nascidos para a China. Segundo o ministro do Interior, Anton Herashchenko, que publicou detalhes do caso e fotos em seu Facebook, o grupo era chefiado por um médico de uma clínica privada de fertilização e o filho dele.

De acordo com a investigação, a dupla resolvia todas as questões legais para o processo de fertilização em mulheres ucranianas, assim como a legalização dos bebês fora do país. O esquema de tráfico de seres humanos com misteriosos empresários chineses rendia cerca de 40 mil libras (aproximadamente R$ 279,7 mil) por criança.

A fertilização, segundo a investigação, era feita com uso de material genético do pai chinês em uma mulher ucraniana. Assim que a criança nascia, os suspeitos conseguiam uma documentação que permitia a substituição dos nomes dos pais do bebê na certidão de nascimento. Dessa forma, eles conseguiam colocar os nomes do casal chinês no documento.

Algum tempo depois, o pai e a mãe chineses iam até a Ucrânia, com os novos documentos, para tirar a criança do país. Todo o processo de “barriga de aluguel” e da substituição de nomes em certidões pode ser feito e é legal na Ucrânia, de acordo com o ministro. No entanto, a realização em massa deste processo e envolvendo pagamento em dinheiro é caracterizado como crime na Ucrânia.

Lotes de bebês vendidos

Detetives ucranianos invadiram a clínica depois de receberem, anonimamente, a denúncia de que um “lote” de 140 crianças havia sido vendido ao exterior recentemente. Em uma foto publicada por Herashchenko é possível ver alguns berços improvisados em uma sala.

Além do médico, de 50 anos, e do filho, 28, a quadrilha incluía três cidadãos da China e dois ucranianos. Todos foram presos.

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