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“Mandei matar Cristina”, disse namorada de brasileiro na Argentina

Mensagens em celular de Brenda Uliarte indicam que ela foi mentora de atentado. Um quarto suspeito de participar do crime foi preso

atualizado

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Atentado contra Cristina Kirchner
1 de 1 Atentado contra Cristina Kirchner - Foto: Reprodução

A argentina Brenda Uliarte, namorada do brasileiro Fernando Sabag Montiel, que tentou matar a vice-presidente do país vizinho, Cristina Kirchner, está com cada vez mais problemas com a Justiça. Inicialmente ela tentou negar qualquer conhecimento sobre os planos do companheiro, mas o avanço das investigações está mostrando que ela parece ter planejado o assassinato por discordância política com Kirchner.

O jornal argentino La Nación publicou, nesta quarta-feira (14/9), mensagens que teriam sido trocadas entre Brenda e uma amiga, chamada Agustina Díaz. As duas estão presas, assim como Montiel.

“Mandei matar Cristina. Não deu certo porque ela entrou. Eu juro que senti raiva”, diz Brenda em uma das mensagens, indicando que a tentativa de atentado que falhou em 2 de setembro porque a arma não disparou não teria sido a primeira. “Estou me organizando para ir fazer um ataque á Casa Rosada com bombas motolov e tudo”, escreveu a mulher, em outra mensagem. “Estou exausta que ela roube e fique impune”, reclamou ainda Brenda.

A tentativa de atentado, porém, se deu com uma arma e não aconteceu na sede do governo argentino, mas na frente da casa de Cristina Kirchner, que autografava livros para apoiadores quando foi atacada pelo brasileiro, que vive na argentina desde jovem e é ligado a grupos neonazistas.

“Serei a libertadora da Argentina. Estava praticando tiro, eu sei como usar uma arma”, escreve Brenda em outra mensagem para Agustina, que não chega a censurar os planos da amiga, mas a alerta sobre as dificuldades de se esconder após um crime tão chamativo.

Após o atentado falhar, foi Agustina que procurou a amiga: “O que aconteceu que o tiro falhou? Não praticou antes ou a adrenalina do momento falhou? Onde está você? Não seria conveniente para você ir para casa? Você tem que se livrar do celular. E mude o número. Exclua sua conta, tudo”, escreveu a mulher, que teve o nome salvo no celular de Brenda com o nome “Amor da minha vida”.

Quarto suspeito preso

Também nesta quarta, a polícia argentina prendeu o quarto suspeito de participar do atentado, Gabriel Nicolás Carrizo. Segundo o jornal argentino Clarín, Carrizo seria colega, em um grupo de vendedores de algodão doce, de Brenda Uliarte.

Um laudo pericial feito no celular dele teria mostrado conversas entre ele e Brenda um dia após o ataque.

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