Atentado a Cristina Kirchner: brasileiro e namorada premeditaram crime
A juíza María Eugenia Capuchetti acusou formalmente o brasileiro Fernando Sabag Montiel, responsável pelos disparos, e a namorada, Brenda
atualizado
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As investigações sobre a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner avançam, e a Justiça do país levanta cada vez mais evidências de que o crime contra a vice-presidente da Argentina foi premeditado. Ela foi alvo de duas tentativas de disparo de arma de fogo em 1º/9.
A juíza María Eugenia Capuchetti acusou formalmente o brasileiro Fernando Sabag Montiel, responsável pelos disparos, e a namorada, Brenda Uliarte. De acordo com a magistrada, a dupla agiu “com planejamento prévio”, aproveitando o “estado indefeso” da vice-presidente.
Segundo o jornal argentino La Nación, fontes judiciais informaram que novas investigações estão sendo realizadas no apartamento de Fernando.
A polícia havia entrado no espaço, mas novas buscas tiveram início após os investigadores encontrarem imagens no celular do acusado em que ele aparece posando com a arma usada no crime. Também há fotos da namorada com a arma na cintura e balas.
De acordo com a imprensa internacional, a acusação contra o brasileiro sustenta que ele “operou a cauda do gatilho em pelo menos uma ocasião, sem que o disparo fosse produzido. A arma estava carregada com cinco cartuchos de bala do mesmo calibre e era adequada para seus propósitos específicos”.
A acusação formal também pontua que “o referido evento teve planejamento e acordo prévio”. Também foi apontado que Bruna Uliarte estava nas redondezas do local durante o crime.
Entenda o caso
A pistola Bersa calibre .32, de fabricação argentina, usada no atentado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, tinha cinco balas e foi acionada duas vezes, segundo fontes da Polícia Federal do país. As autoridades prenderam o brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel como acusado pelo crime e recuperaram a arma.
Veja imagens do crime:
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De acordo com o jornal La Nación, fontes da Polícia Federal afirmaram que o armamento estava pronto para disparar, com o carregador cheio. A numeração estava parcialmente apagada. A arma apreendida na Recoleta, bairro onde ocorreu o atentado, teria sido acionada duas vezes, mas o projétil não saiu.
O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e, de acordo com Aníbal Fernández, ministro de Segurança argentino, possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo.