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Maduro: Bolsonaro é fascista inspirado pela direita venezuelana

Criticas foram feitas pelo presidente da Venezuela nesta quinta (10), durante cerimônia de posse. Ditador segue no comando do país até 2022

atualizado

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Ansa Brasil
Foto colorida do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro - Metrópoles - Foto: Ansa Brasil

Após tomar posse nesta quinta-feira (10/1) para cumprir um segundo mandato, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou em seu discurso que há uma tentativa internacional de “principiar um processo de desestabilização” do seu país.

Em seu discurso, ele atacou o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), a quem chamou de “fascista”, dizendo que ele tinha sido “contaminado” pela direita venezuelana.

O ditador, que permanecerá no comando do país até 2025 após eleições criticadas por diversas instituições multilaterais, prometeu aos cidadãos venezuelanos levar adiante “as rédeas da pátria, respeitando a democracia”.

Maduro também criticou os Estados Unidos ao ressaltar que “o mundo é muito grande, maior que a esfera dos EUA e de seus países satélite”. Na sua própria visão, ele avaliou que o seu governo, considerado pela atual gestão brasileira como “ilegítimo”, está se “arriscando a criar um novo mundo”.

Na sua posse para o segundo mandato, estavam presentes os presidentes da Bolívia, Evo Morales, de El Salvador, Sánchez Cerén, de Cuba, Miguel Díaz-Canel, da Nicarágua, Daniel Ortega, assim como representantes ou delegações de Turquia, Rússia, Bielorrússia, México, Argélia, China, Palestina, Egito, Índia, África do Sul, Iraque, Líbano e países caribenhos, entre outros.

Eleições
O resultado que tornou Maduro vitorioso nas eleições deste ano é considerado fraudulento pela oposição no país, bem como por grande parte da opinião pública internacional. No fim do pleito, foi registrada abstenção de mais de 54% dos eleitores.

O país passa por grave crise econômica e humanitária, com mais de 3 milhões de habitantes tendo deixado o país devido a falta de alimentos e remédios. Além disso, o governo do ditador venezuelano é acusado por organismos internacionais de cometer delitos de lesa humanidade.

Há cerca de 4.000 presos políticos em prisões por todo o país, como o Helicóide e a chamada “tumba”, ambas em Caracas, onde foram reportadas sessões de tortura. Há ainda pessoas detidas sem julgamentos.

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