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Kamala Harris trata da crise migratória em viagem à América Central

Em sua primeira visita internacional, vice-presidente dos EUA viaja para a Guatemala e o México nesta segunda-feira (7/6)

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@kamalaharris/Reprodução/Instagram
Kamala Harris
1 de 1 Kamala Harris - Foto: @kamalaharris/Reprodução/Instagram

Vice-presidente dos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris viaja nesta segunda-feira (7/6) para a América Central em sua primeira missão internacional desde que foi eleita na chapa de Joe Biden.

Kamala vai visitar a Guatemala e o México como parte dos esforços para tentar conter o fluxo migratório dos países do chamado Triângulo Norte da América Central (Guatemala, El Salvador e Honduras) pela fronteira dos EUA com o México.

Na Guatemala, Kamala se reúne nesta segunda com líderes comunitários e empresários e mantém um encontro bilateral com o presidente Alejandro Giammattei. O país foi escolhido para a visita por ter um governo relativamente mais estável e pela posição geográfica entre México, Honduras e El Salvador.

No México, país com o qual os EUA mantêm fortes laços econômicos, a vice de Biden se reúne na terça (8/6) com o presidente Andrés Manuel López Obrador e se encontra com empreendedoras e trabalhadores antes de voltar aos Estados Unidos no mesmo dia. As informações são da CNN Brasil.

Biden encarregou Kamala da função de lidar com a migração, tarefa que foi dele quando ele era vice de Barack Obama. “Ela é a pessoa mais qualificada para fazer isso”, declarou o líder americano em 23 de março.

Dinheiro para a região

Desde que assumiu a tarefa, Kamala prometeu o envio de adicionais US$ 310 milhões (mais de R$ 1,5 bilhão) em auxílio para o Triângulo Norte e anunciou a participação de 12 empresas na promoção de oportunidades econômicas na região.

As medidas visam combater os fatores que forçam as pessoas a se dirigir para os EUA, como insegurança alimentar, mudança climática, desastres naturais e violência.

Em março, as travessias da fronteira dispararam, uma vez que havia um contingente de migrantes represado pós-Donald Trump e suas políticas rigorosas anti-imigração. Segundo dados da Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, 173.348 migrantes foram detidos ao tentar cruzar a fronteira sem documentos, o maior total em 20 anos.

Também cresceu o número de crianças e adolescentes desacompanhados, que tiveram de ficar em abrigos durante semanas: 18.960, ou mais de 60% acima do recorde anterior de 11.494, em maio de 2019. Em abril, dos 17.171 menores chegando sem responsáveis, 40% eram da Guatemala.

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