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Israel: voluntários encontram 260 corpos onde ocorria festa rave

Festival Universo Paralello era feito no deserto de Negev, no sul de Israel, perto da Faixa de Gaza, por onde o Hamas entrou no país

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Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images
Uma fumaça sobe e uma bola de fogo sobre edifícios na cidade de Gaza em 7 de outubro de 2023, durante um ataque aéreo israelense - Metrópols
1 de 1 Uma fumaça sobe e uma bola de fogo sobre edifícios na cidade de Gaza em 7 de outubro de 2023, durante um ataque aéreo israelense - Metrópols - Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto via Getty Images

O grupo voluntário de resgate Zaka, que atua em Israel, informou neste domingo (8/10) ao jornal The Times of Israel ter encontrado cerca de 260 corpos. Todos estavam no local onde ocorria uma festa rave no momento em que o grupo extremista armado islâmico Hamas iniciou um ataque surpresa no sábado (7/10).

Três brasileiros estavam neste mesmo festival. Rafael Zimerman ficou ferido com estilhaços de granadas e se recupera no hospital Soroka.

A carioca Bruna Valeanu e o gaúcho Ranani Glazer, no entanto, continuam desaparecidos. Amigos chegaram a relatar que Glazer estava escondido em um abrigo, mas que o local teria sido invadido. Desde então, os familiares não receberam mais notícias do gaúcho.

O festival Universo Paralello ocorria no deserto de Negev, de acordo com a BBC. O local fica localizado na região sul de Israel, próximo da Faixa de Gaza, por onde os militantes do Hamas invadiram o território israelense durante a ofensiva.

O DJ brasileiro Juarez “Swarup” Petrillo, pai do também DJ Alok, era uma das atrações do evento e filmou o momento em que os bombardeiros ocorriam próximos da rave. De acordo com Alok, o pai está em um bunker aguardando para poder retornar ao Brasil.

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Guerra em Israel

O Gabinete de Segurança de Israel declarou, neste domingo estado de guerra. Segundo o governo, o conflito teria sido “imposto a Israel por um ataque terrorista e assassino de Gaza.” O ato oficializa o embate e permite a adoção de medidas militares abrangentes.

Referindo-se aos ataques-surpresa do Hamas da véspera, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que derrotará o grupo radical islâmico, mas alertou que a guerra “vai levar tempo”. O político conservador enfatizou que os eventos recentes foram algo “jamais visto em Israel” e jurou “vingança esmagadora por esse dia negro”. O premier garantiu que as forças militares israelenses chegarão a todos os lugares onde o Hamas possa estar se escondendo.

Netanyahu disse considerar o grupo diretamente responsável pela segurança e pelo bem-estar dos civis e soldados que mantêm cativos, acrescentando que Israel “acertará contas com qualquer um que cause danos” a esses reféns. Segundo observadores, o sábado foi o dia mais sangrento do conflito israelo-palestino desde a guerra do Yom Kippur, há 50 anos.

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