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Israel diz que jornalista provavelmente foi morta por soldado do país

Exército não havia assumido possibilidade até então. A repórter era uma das mais experientes na cobertura do conflito com a palestina

atualizado

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Foto colorida de jornalista
1 de 1 Foto colorida de jornalista - Foto: Reprodução

As investigações de Israel sobre a morte da jornalista Shireen Abu Akleh, correspondente da agência de notícial al-Jazeera, foram concluídas. Os militares do país afirmaram, nesta segunda-feira (5/9), que o tiro que atingiu a repórter provavelmente foi disparado por um soldado israelense de forma involuntária, ou seja, sem intenção.

Em 11 de maio deste ano, durante a cobertura de uma operação israelense na cidade de Jenin, na Cisjordânia, a cidadã americana-palestina Abu Akleh acabou morta ao ser baleada na cabeça. Até então, Israel não havia assumido a possibilidade da repórter ter sido assassinada por um militar de suas forças.

O exército israelense detalha que os militares do país estavam em fogo cruzado no momento do assassinato da jornalista. Por isso, não havia como enxergar se Abu Akleh, que estava a cerca de 200 metros da posição de onde o tiro foi disparado, fazia parte da imprensa. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), há grandes chances da morte ter sido acidental.

No entanto, outras testemunhas do evento negam que as tropas de Israel estavam sendo atacadas da direção de onde a jornalista estava. Mas o IDF também acusa os palestinos de disparos contra Abu Akleh. Os exército ainda diz que a investigação mostrou que os soldados israelenses agiram conforme as suas atribuições e não feriram as regras de combate.

Um relatório do escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) publicado em junho inferiu que Abu Akleh provavelmente foi assassinada por soldado israelense e que ela estava com outros jornalistas no momento de sua morte. A jornalista, identificada como repórter, fazia uso de capacete e jaqueta azul, além de um crachá de imprensa. Um colega também foi ferido por outra bala.

O Departamento de Estado dos EUA também publicou um relatório afirmando que Abu Akleh foi morta a partir de uma posição israelense, mas não encontraram evidência de que o tiro foi deliberadamente feito pelo soldado. Funcionários palestinos e a própria família da jornalista acreditam que ela foi atingida de modo intencional pelas forças de Israel.

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