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Israel invade Gaza e diz ter encontrado bunker do número 2 do Hamas

Em pronunciamento na televisão, o ministro da defesa de Israel afirmou que as tropas promoveram uma incursão “no coração” de Gaza

atualizado

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Ahmad Hasaballah/Getty Images
Imagem colorida mostra A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra A Faixa de Gaza, um território palestino sitiado, está sob pesados bombardeios de Israel em resposta ao ataque em grande escala realizado em 7 de outubro pelo Hamas em Israel - Metrópoles - Foto: Ahmad Hasaballah/Getty Images

O governo de Israel afirmou, nesta terça-feira (7/11), ter invadido a cidade de Gaza por terra e identificado o bunker onde está o líder do Hamas Yahya Sinwar, considerado o n° 2 do grupo. A informação é do portal israelense Times of Israel.

Em pronunciamento televisionado, o ministro da defesa, Yoav Gallant, declarou que rejeita qualquer ideia de cessar-fogo, e que as Forças de Defesa de Israel estão “no coração” da cidade de Gaza.

O líder do Hamas, segundo o ministro da defesa, está isolado em um bunker, sem qualquer contato com outros membros do grupo extremista. Ele ainda prometeu eliminar Yahya Sinwar.

Quem é Yahya Sinwar

Considerado um dos fundadores do Hamas, Sinwar foi eleito líder em 2017, por meio de eleições secretas em que votaram membros do Hamas. Conforme a BBC News reportou à época, a eleição dele representou um escalada do braço armado do grupo.

A história de vida de Yahya Sinwar se relaciona ao conflito entre palestinos e israelenses. Ele nasceu em 1962 em um campo de refugiados em Khan Yunis, cidade da Faixa Gaza.

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Sinwar é o fundador do grupo Izzedine al-Qassam Brigades, considerado um braço armado do Hamas. Entre as ações a ele relacionadas estão ataques suicidas e lançamento de mísseis contra Israel.

O líder do Hamas passou mais de 20 anos em cadeias de Israel, após ser condenado a quatro penas perpétuas na década de 1980. Entre os crimes pelos quais foi condenado estão homicídio e sequestro.

A ele é atribuída a responsabilidade pela morte de dois soldados israelenses e de quatro palestinos, que ele suspeitava estarem cooperando com Israel.

Yahya Sinwar, que estava preso por autoridades de Israel, recebeu liberdade após o Hamas negociar a libertação do soldado israelense Gilad Shalit. Em troca do combatente, Israel abriu mão de mais de mil prisioneiros palestinos.

Em setembro de 2015, durante o governo do presidente Barack Obama, os Estados Unidos adicionou o nome de Yahya Sinwar à lista do terrorismo.

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