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Com mediação da China, Hamas e Fatah expressam desejo de reconciliação

China mediou reunião entre Hamas e Fatah, rivais políticos na Palestina que agora buscam reconciliação e união em meio à guerra em Gaza

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Lior Mizrahi/Getty Images
Imagem colorida mostra dois homens de costa usando lenço árabe tradicional - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra dois homens de costa usando lenço árabe tradicional - Metrópoles - Foto: Lior Mizrahi/Getty Images

Em meio à guerra na Faixa de Gaza, Fatah e Hamas expressaram o desejo de reatar laços e alcançar a união pela causa palestina durante uma reunião realizada em Pequim. A data do encontro, no entanto, não foi divulgada pelo governo da China, que mediou o encontro.

“A convite do lado chinês, representantes do Movimento de Libertação Nacional da Palestina (Fatah) e do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) vieram recentemente a Pequim para ter um diálogo profundo e sincero sobre a promoção da reconciliação palestina”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (30/4).

De acordo com o governo chinês, membros de ambos os movimentos discutiram “questões específicas e registraram progressos encorajadores” além de expressarem o desejo de continuar as negociações para “concretizar a reconciliação” por meio do diálogo.

Esta é a segunda reunião envolvendo os dois grupos desde o início de 2024. No fim de fevereiro, a Rússia intermediou um encontro entre Hamas e Fatah em Moscou com o objetivo de tentar encontrar alcançar uma unidade entre os dois governos, que controlam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia respectivamente.

Rompimento

A guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 34 mil palestinos mortos entre civis e combatentes, reaproximou as duas principais forças políticas palestinas após um rompimento de 16 anos.

Em 2007, os dois grupos cortaram os laços como consequência das eleições realizadas no ano anterior para o Conselho Legislativo Palestino, uma espécie de parlamento da Autoridade Palestina (AP), que na época era o governo temporário representante de todos os palestinos.

O Hamas saiu vitorioso nas eleições legislativas, e ganhou o direito de formar o novo gabinete de governo e ministérios da AP. Contudo, apesar de o pleito ter sido considerado limpo e democrático para a maioria da comunidade internacional, a vitória não foi aceita pelo Fatah. Pressionado por Israel e União Europeia, o grupo dissolveu o parlamento e passou o controle total do governo para a Cisjordânia, onde estava localizada sua base eleitoral.

A atitude foi retaliada pelo Hamas, que expulsou membros do grupo rival da Faixa de Gaza e formou o próprio governo na região sem vínculo com a Autoridade Palestina, que passou a controlar a Cisjordânia sob o comando do Fatah.

 

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