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Garoto sofre bullying e adota gato com a mesma alteração genética

O pequeno Madden nasceu com lábio leporino e heterocromia, quando uma parte da íris tem, pelo menos, duas cores

atualizado

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menino e gato
1 de 1 menino e gato - Foto: Facebook/Reprodução

Um garoto de sete anos de idade em Oklahoma, nos Estados Unidos, tem sofrido sucessivos ataques por causa da sua aparência. O pequeno Madden nasceu com lábio leporino e heterocromia, quando uma parte da íris tem, pelo menos, duas cores.

“A heterocromia completa, em que os olhos são totalmente diferentes um do outro, é bem rara. Menos de 1% da população tem. A heterocromia e lábio leporino juntos é ainda mais raro”, constata a mãe do menino.

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No perfil dela no Facebook, Christina Humphreys compartilha com os seguidores os caminhos para tratar o filho. “Madden começou o processo para seu expansor (dental) hoje. O scan em 3D dos dentes dele foi uma coisa bem legal de assistir”, disse. O garoto já passou por seis cirurgias desde que nasceu.

Christina Humphreys conta que o filho sofre muito bullying entre os colegas da escola. “Em um mundo cheio de pessoas cruéis e palavras de ódio, escolha ir em busca do amor”, reflete.

E foi o que fez a família de Madden. Em um grupo de Whatsapp voltado para mães de filhos com lábios leporinos, alguém publicou uma imagem de um gato que havia sido resgatado por um grupo em Minnesota. “Imediatamente sentimos que o gatinho pertencia à nossa família. Ele não apenas tem lábio leporino como nosso filho, mas também tem heterocromia. Foi o destino que os uniu!”, se emociona Christina.

A família de Madden decidiu adotar o gatinho e o batizou de Moon. Desde então, a vida do garoto mudou. “Em geral, não somos pessoas espontâneas, mas sabíamos que esse gatinho era para ser nosso. Moon e Madden são a companhia perfeita um para o outro”, afirma Christina.

Agora, o pequeno Madden e o gatinho são amigos inseparáveis.

Um em cada 650 bebês apresenta má formação dos lábios

Popularmente chamada de lábio leporino, a má formação congênita atinge um em cada 650 bebês nascidos no Brasil, segundo dados da Operação Sorriso. Em alguns casos, trata-se apenas de uma fenda no lábio superior. Em outros, de duas fissuras. Além disso, algumas crianças têm o céu da boca (palato) aberto.

Quanto mais cedo o paciente é operado, mais fácil será para ele crescer sem sequelas nem constrangimentos sociais. Bebês a partir dos seis meses já podem ter corrigida a fenda labial.

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