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Exército de Israel confirma operação no maior hospital de Gaza

De acordo com comunicado, com base em informações de inteligência de Israel, as tropas têm como alvo estruturas do Hamas no hospital

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Imagem colorida mostra Cena no Hospital Al-Shifa, o maior de Gaza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Cena no Hospital Al-Shifa, o maior de Gaza - Metrópoles - Foto: Palestinian Prime Ministry/Anadolu via Getty Images

As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram uma operação “precisa e direcionada” no interior do maior hospital de Gaza, na noite desta terça-feira (14/11), pelo horário de Brasília. De acordo com comunicado, as tropas têm como alvo o hospital de Al-Shifa.

“As FDI estão conduzindo uma operação terrestre em Gaza para derrotar o Hamas e resgatar reféns. Israel está em guerra com o Hamas, não com os civis de Gaza”, destaca a nota divulgada pelo Telegram.

De acordo com as FDI, entre as tropas estão médicos e falantes de árabe, que passaram por treinamento específico para prepará-los ao ambiente. As tropas acrescentaram que, na segunda-feira (13/11), determinou que todas as atividades militares do Hamas fossem cessadas na unidade, o que não teria sido cumprido.

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Operação de Israel em território da Faixa de Gaza
Cena no Hospital Al-Shifa, o maior de Gaza
OMS alerta para surto de pólio em Gaza
Corpos de palestinos são vistos em frente ao Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza
Recém-nascidos são removidos do Hospital Al-Shifa, ocupado por forças israelenses
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Forças israelenses ocuparam a Cidade de Gaza

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Operação de Israel em território da Faixa de Gaza

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Cena no Hospital Al-Shifa, o maior de Gaza

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OMS alerta para surto de pólio em Gaza

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Corpos de palestinos são vistos em frente ao Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza

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Recém-nascidos são removidos do Hospital Al-Shifa, ocupado por forças israelenses

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“Nas últimas semanas, as FDI alertaram publicamente repetidas vezes que o uso militar continuado do hospital de Shifa pelo Hamas põe em risco o seu estatuto protegido pelo direito internacional, e permitiu tempo suficiente para pôr fim a este abuso ilegal do hospital”, diz.

O Hamas e funcionários das autoridades de saúde em Gaza negaram que o grupo extremista estaria lá. Mas as FDI garantem que há indícios, como os encontrados no Hospital Rantisi, no início desta semana.

Por outro lado, Israel anunciou ter entregado equipamentos e suprimentos médicos essenciais, como incubadoras para bebês e comida.

De acordo com a agência de notícias Al Jazeera, um médico do hospital afirmou que 650 pacientes seguem na unidade de saúde. Além disso, ele garantiu que a unidade de saúde abriga de 2 mil a 3 mil pessoas deslocadas, bem como 700 médicos e administradores.

Na segunda-feira (13/11), tropas israelenses trocaram tiros com membros do Hamas na entrada do hospital Al-Quds, na cidade de Gaza. A ação resultou na morte de 21 membros do grupo extremista.

Comunicado divulgado pelas FDI afirma que o tiroteio teria sido iniciado por um “esquadrão terrorista que se incorporou em um grupo de civis na saída do hospital”. O texto alega que a situação comprova o uso do Hamas de estruturas civis, incluindo hospitais, para realizar ataques.

Organizações se dizem preocupadas com operação de Israel em hospital

A invasão de Israel ao Hospital Al-Shifa fez com que organizações pelo mundo demonstrassem preocupação. Caso da Cruz Vermelha, que manifestou alarme.

“Estamos extremamente preocupados com o impacto nas pessoas doentes e feridas, no pessoal médico e nos civis”, afirmou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, em comunicado enviado à AFP. “Todas as medidas para evitar quaisquer consequências sobre eles devem ser tomadas”, apontou o documento.

Já o chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, afirmou em sua conta no X que “hospitais não são campos de batalha”. Ele se disse “horrorizado” com a situação.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, também no X, escreveu que “os relatórios de incursão militar no Hospital al-Shifa são profundamente preocupantes”.

“Perdemos contato novamente com o pessoal de saúde do hospital. Estamos extremamente preocupados com a segurança deles e de seus pacientes”, apontou Adhanom.

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