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PIB dos países da OCDE avança 0,4% no 3º trimestre

No Brasil, ainda sem resultado oficial, prévia do PIB indica alta de 1,32%; segundo a FGV, economia brasileira cresceu 0,4% no 3º tri

atualizado

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Antoine Antoniol/Getty Images
Imagem de reunião da OCDE, com pessoas conversando. Ao fundo, em um painel, o logotipo da entidade - Metrópoles
1 de 1 Imagem de reunião da OCDE, com pessoas conversando. Ao fundo, em um painel, o logotipo da entidade - Metrópoles - Foto: Antoine Antoniol/Getty Images

O Produto Interno Bruto (PIB) dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) teve alta de 0,4% no terceiro trimestre deste ano, segundo as primeiras estimativas para o período divulgadas nesta segunda-feira (21/11).

O dado acompanha a estimativa de resultado da economia do Brasil no terceiro trimestre, de acordo com o Monitor do PIB calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).

O indicador, também divulgado nesta segunda, indica que o PIB brasileiro deve crescer 0,4% entre julho e setembro deste ano, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Na comparação anual, segundo a FGV, o país cresceu 3,2% no terceiro trimestre.

Segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central (BC) e considerado a prévia do PIB do Brasil, o país cresceu 1,36% no terceiro trimestre – se confirmada, será a maior expansão trimestral desde o fim de 2020.

O resultado oficial do PIB do Brasil no terceiro trimestre deve ser divulgado no início de dezembro. No segundo trimestre, a economia do país cresceu 1,2% na comparação com o trimestre anterior e 3,2% em relação ao mesmo período de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Principais resultados

A OCDE é composta por 38 países-membros, incluindo as economias mais avançadas do mundo e alguns emergentes como México, Chile e Turquia. A China, assim como o Brasil, não integram o grupo.

Entre as nações que compõem o G7, os Estados Unidos registraram crescimento de 0,6% no período, interrompendo uma série de dois trimestres seguidos de queda do PIB.

A Alemanha avançou 0,3% (após alta de 0,1% no trimestre anterior), enquanto a Itália desacelerou de 1,1% para 0,5%, e a França, de 0,5% para 0,2%.

O PIB do Japão, que havia crescido 1,1% no segundo trimestre, agora recuou 0,3%. No Reino Unido, a retração foi de 0,2%. O Chile, por sua vez, teve queda de 1,2%.

Entre os países localizados perto do conflito entre Rússia e Ucrânia, a Polônia teve crescimento de 0,9%, após uma contração de 2,4% no segundo trimestre. Por outro lado, Letônia, Eslovênia e Hungria recuaram.

O maior crescimento do PIB entre os países da OCDE que divulgaram resultados até aqui foi o do México, que avançou 1,8% entre julho e setembro. Em seguida, aparecem Colômbia (1,6%) e Noruega (1,5%).

Entrada do Brasil na OCDE

No mês passado, o governo brasileiro informou que apresentou o “memorando inicial” com informações sobre a convergência do Brasil aos instrumentos normativos da OCDE – o que abre caminho para a entrada do país no grupo.

“O memorando é uma espécie de relatório do governo em que se avalia o quanto a nossa legislação, políticas e práticas estão alinhadas aos padrões da OCDE em 32 áreas diferentes”, disse, na ocasião, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, em pronunciamento no Palácio do Planalto.

Para entrar na organização, é necessário cumprir uma série de medidas econômicas, como o controle financeiro e fiscal. Em janeiro, a OCDE aprovou o convite para que o Brasil desse início ao processo para entrar no bloco.

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