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Confrontos na Venezuela deixam ao menos 52 manifestantes feridos

Diretora de um hospital da cidade, Maggia Santi informa que “as pessoas estão estáveis e não há nenhuma situação séria de diagnóstico”

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Daniel Blanco/Anadolu Agency/Getty Images
Venezuela
1 de 1 Venezuela - Foto: Daniel Blanco/Anadolu Agency/Getty Images

Os protestos na Venezuela, convocados pelo autoproclamado presidente Juan Guaidó, já deixaram pelo menos 52 manifestantes feridos. Eles foram levados a hospitais da região. Um jovem também teria sido baleado no pescoço e encaminhado a uma unidade de saúde particular.

Diretora de um hospital da cidade, Maggia Santi informa que “as pessoas estão estáveis e não há nenhuma situação séria de diagnóstico”.

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Nesta terça-feira (30/04/2019), Juan Guaidó convocou a população para ir às ruas. Ele afirmou ter apoio das Forças Armadas para “acabar com a usurpação de poder” do governo Maduro. Os venezuelanos ocuparam alguns pontos da capital, Caracas, o que provocou reação de Nicolás Maduro e clima de tensão na cidade.

“As Forças Armadas claramente estão ao lado do povo, ao lado da Constituição, ao lado do povo da Venezuela”, assinalou Juan Guaidó em conta oficial no Twitter. O líder opositor publicou um vídeo nas redes sociais no qual confirma apoio dos militares à causa e convoca a população para se manifestar.

“Povo da Venezuela, é necessário que saiamos juntos à rua para recuperar as forças democráticas e nossa liberdade. Organizados e juntos, mobilizem-se às principais unidades militares”, escreveu o presidente interino no Twitter.

Nas imagens divulgadas, Juan Guaidó aparece ao lado de Leopoldo López, outro opositor ao regime de Maduro. No Twitter, López também se manifestou a respeito do apoio das Forças Nacionais. “Fui libertado pelos militares. É hora de conquistar a liberdade. Força e fé”, publicou.

Além disso, vários integrantes das Forças Armadas aparecem, armados, ao redor dos líderes. Apesar disso, de acordo com o presidente interino, as manifestações da população no Dia do Trabalho, que devem ocorrer nesta quarta-feira (1º/05/2019), serão pacíficas.

Brasil
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), declarou por meio das redes socais apoio ao movimento capitaneado por Juan Guaidó, cujo objetivo é tentar derrubar Nicolás Maduro, ditador venezuelano.

“O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSol e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente vivam uma verdadeira democracia”, declarou o presidente.

O Palácio do Planalto confirmou que cerca de 25 militares da Venezuela pediram asilo à embaixada brasileira e que foram recebidos pelo Brasil. O governo brasileiro não revela, por enquanto, a identidade dos militares que foram acolhidos. A decisão de recebê-los foi do presidente Jair Bolsonaro. (Com informações de agências)

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