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Com Mykolaiv ocupada, Ucrânia afunda próprio navio para evitar captura

Decisão ocorre para evitar que russos ataquem principal navio do país e usem embarcação contra as tropas ucranianas

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Navio de guerra ucraniano é afundado pelo próprio país. Na foto, vê-se o navio parcialmente submerso - Metrópoles
1 de 1 Navio de guerra ucraniano é afundado pelo próprio país. Na foto, vê-se o navio parcialmente submerso - Metrópoles - Foto: Redes sociais/Reprodução

Tropas militares da Marinha da Ucrânia afundaram, nesta sexta-feira (4/3), o principal navio de guerra do próprio país, ancorado na cidade portuária de Mykolaiv, no Mar Negro. A decisão ocorreu em razão do risco de que soldados russos capturassem a embarcação e a usassem contra as forças ucranianas.

De acordo com informações de veículos locais, a invasão russa ao território portuário ocorreu pela manhã. O governador da cidade, Vitaliy Kim, afirma que as ruas da cidades estão tomadas de combatentes locais que resistem ao domínio dos militares russos. Ele recomendou que os moradores, em especial mulheres e crianças, permaneçam em casa e “não entrem em pânico”.

A investida russa é uma tentativa do Kremlin de dominar a região Sul da Ucrânia. Diante do avanço dos soladados, sirenes dispararam no início da tarde desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, segundo a imprensa internacional. É um aviso para o risco de bombardeios.

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Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha
Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev
Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022
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Os refugiados chegam à cidade fronteiriça húngara de Zahony em um trem que veio da Ucrânia

Christopher Furlong/Getty Images
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Duas mulheres levantam os braços enquanto vários agentes tentam expulsá-las de um protesto em frente à embaixada russa na Espanha, 3 de março de 2022, em Madri, Espanha

Ricardo Rubio/Europa Press via Getty Images
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Civis constroem barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos em Lviv, Ucrânia

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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

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Soldados ucranianos patrulham em frente ao Monumento da Independência durante ataques russos em Kiev

Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Um empreiteiro ucraniano de Leipzig fica na fronteira ucraniana-polonesa em Medyka. O homem aguarda autorização para passar por um transporte de socorro com medicamentos

Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images
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Uma visão dos danos causados em assentamentos civis, após ataques russos, em Kharkiv, Ucrânia, em 3 de março de 2022

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images
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Prédios e estruturas após ataques russos em Kharkiv, Ucrânia

Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Mais invasões

Outra cidade sob forte ataque é Mariupol. Lá, as tropas executam bombardeios sem intervalo. Segundo o governo ucraniano, é preciso retirar 200 mil pessoas da província para evitar mortes.

O mundo acompanha com preocupação o desenrolar dos últimos ataques. Os russos bombardearam a maior usina nuclear da Europa, na cidade de Zaporizhzhia, na Ucrânia. A central foi cercada, bombardeada e pegou fogo.

Uma explosão poderia causar uma tragédia 10 vezes maior que o acidente em Chernobyl, em 1986 — até então a maior catástrofe do tipo —, segundo alertou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, conversou ao telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, e pediu que suspenda imediatamente todas as ações militares, disse um porta-voz do governo alemão nesta sexta.

A Ucrânia denunciou que o Exército russo tem planos de executar um múltiplo bombardeio em grandes cidades na noite desta sexta. Os negociadores que tentam chegar a um acordo de cessar-fogo admitiram que é difícil estabelecer, por parte da Rússia, uma pausa nos ataques.

Os representantes, na manhã desta sexta, emitiram pronunciamento categórico: “Rússia vai bombardear grandes cidades hoje”.

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