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Colômbia congela diálogos de paz com ELN após atentados

Ataques do grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN) mataram sete policiais e feriram dezenas

atualizado

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EPA/Olivier Douliery/ Lusa/Arquivo
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1 de 1 1059866-05145330_0_0 - Foto: EPA/Olivier Douliery/ Lusa/Arquivo

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou nesta segunda-feira (29/1) a suspensão do diálogo de paz com o Exército de Libertação Nacional (ELN) devido aos atentados realizados pelo mesmo contra instalações da polícia no norte do país, deixando sete agentes mortos e 51 feridos. A informação é da EFE.

“Tomei a decisão de suspender o início do quinto ciclo de negociações que estava previsto para os próximos dias até que haja coerência entre as palavras do ELN e suas ações”, disse Santos em um evento na cidade de Palma, no departamento de Cundinamarca.

Santos citava os três atentados com bomba registrados no último fim de semana em Barranquilla, com cinco agentes mortos e 41 feridos e na vizinha Soledad, onde cinco policiais ficaram feridos. Já em Santa Rosa, no departamento de Bolívar, dois policiais morreram e outros cinco foram feridos após as ações atribuídas aos guerrilheiros.

O ataque de Barranquilla foi atribuído a uma frente urbana do ELN. O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, disse hoje que o governo considera a guerrilha como responsável pelos atentados.

Santos falou que “dói” ter que suspender os diálogos que estão sendo realizados desde fevereiro do ano passado. “O governo foi generoso e mostrou sua vontade permanente de paz, uma vontade que não pode ser prejudicada pela conjuntura política porque está fundamentada em princípios e no meu dever como chefe de Estado, como presidente e como colombiano”, disse Santos.

O presidente explicou que aplicou à ELN o que chamou de “doutrina Rabin”, em referência ao falecido ex-primeiro-ministro de Israel Isaac Rabin, que consiste em, segundo ele, em “combater o terrorismo com toda contundência como se não houvesse negociação de paz e negociar como se não houvesse terrorismo”.

“Para continuar a negociação de paz, essa doutrina exige um mínimo de coerência. Ao mesmo tempo, a minha paciência e a do povo colombiano têm limite”, disse Santos.

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