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Cirurgião declara ter feito “tatuagem” em órgão de pacientes

O médico teria marcado o fígado de duas pessoas com as iniciais de seu nome

atualizado

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simon bramhall
1 de 1 simon bramhall - Foto: Reprodução

Simon Bramhall, de 53 anos, admitiu, diante de um tribunal, ter colocado as iniciais de seu nome nos fígados de dois pacientes durante operações de transplante. Os crimes ocorreram em 2013, e o cirurgião fez as “tatuagens” utilizando um laser a gás argônio coagulador, usado para evitar hemorragias. Além disso, Bramhall cometeu o ato na frente de colegas, no Hospital Queen Elizabeth, em Birmingham (Reino Unido).

O médico trabalhou por 12 anos no hospital. Ele foi suspenso em 2013 e pediu demissão em maio de 2014, após um processo disciplinar. Agora, admite as acusações por agressão. O veredito de Bramhall será anunciado em 12 de janeiro.

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As marcas não causaram danos nos órgãos dos pacientes e uma delas só foi descoberta depois de uma operação feita por outro cirurgião. A promotora Elizabeth Reid afirma que desenhar nos fígados foi um ato desnecessário, e que o médico abusou da confiança que os pacientes depositaram nele. “Esses ataques foram um erro, não só do ponto de vista ético, mas também penal”, conclui.

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