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Procuradoria geral de NY investiga Facebook por coleta de e-mails

Os dados, segundo a companhia, foram usados para aprimorar o algoritmo de segmentação de anúncios entre outras operações

atualizado

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1 de 1 Facebook - Foto: ISTOCK

A Procuradoria Geral de Nova York está investigando o Facebook após a revelação de que a rede social armazenava e-mails de mais de 1,5 milhão de pessoas sem consentimento. Os dados, segundo a companhia, foram usados para aprimorar o algoritmo de segmentação de anúncios entre outras operações.

Letitia James, procuradora-geral do estado disse que estava na hora do Facebook ser responsabilidade pela forma como lida com as informações de seus usuários. “O Facebook demonstrou repetidamente a falta de respeito pelas informações dos consumidores e, ao mesmo tempo, lucrou com a mineração desses dados”.

A partir de maio de 2016, o Facebook coletou automaticamente as listas de contatos dos usuários, coletando dados sobre mais de 1,5 milhão de pessoas. A rede social afirmou que a coleta e uso desses dados era uma consequência “não intencional” de um sistema usado para verificar as identidades dos usuários, e que foi rapidamente desativado depois que o site americano Business Insider registrou a prática pela primeira vez no início deste mês.

“A coleta dos e-mails é a mais recente demonstração de que o Facebook não leva a sério seu papel na proteção de nossas informações pessoais”, disse a procuradora.

De acordo com o The New York Times, a investigação se concentrará principalmente em como o incidente ocorreu e no número total de pessoas afetadas.

Na última quarta-feira (24/04/2019), o Facebook anunciou que esperava pagar uma multa entre US$ 3 billhões e US$ 5 bilhões para a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) por não cumprir um acordo feito com o órgão. O órgão investigava as responsabilidades da rede social no escândalo da Cambridge Analytica e as possíveis violações de privacidades seguintes. A FTC ainda não divulgou quando e se vai aplicar uma multa.

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