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Casa Branca: ausência de acordo com Coreia do Norte não é “fracasso”

A segunda reunião entre o presidente dos Estados Unidos e o líder do país asiático terminou sem um acordo

atualizado

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EVAN VUCCI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
TRUMP SE ENCONTRA COM KIM JONG-UN
1 de 1 TRUMP SE ENCONTRA COM KIM JONG-UN - Foto: EVAN VUCCI/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A segunda reunião de cúpula entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, terminou sem um acordo. Mas representantes da Casa Branca dizem não considerar o resultado um “fracasso”. O principal objetivo da reunião, realizada em Hanói, capital do Vietnã, era levar o país asiático a abrir mão do arsenal nuclear.

Para John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, a incapacidade de Trump em persuadir os norte-coreanos a eliminar o arsenal nuclear em termos aceitáveis para os EUA deveria ser vista como “um sucesso”. Na leitura de Bolton, o que se viu foi um presidente “protegendo e avançando nas negociações de acordo com os interesses nacionais”.

Em entrevista ao programa “Face the Nation”, da rede CBS, Bolton afirmou que a principal questão era se a Coreia do Norte estava preparada para aceitar o que Trump chamou de “o grande acordo” — o que implicaria na total desnuclearização.

Segundo Trump, Kim insistiu que os EUA retirassem todas as sanções, mas em contrapartida ofereceu desmantelar apenas o complexo nuclear de Yongbyon, o que não foi aceito pelos negociadores. Pyongyang, por sua vez, diz ter exigido uma retirada somente parcial das sanções.

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