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Boris Johnson diz não ver motivo para adiar flexibilização

Johnson aproveita uma recente queda acentuada nas infecções que começou a se estabilizar no Reino Unido para defender medida

atualizado

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Reprodução/Instagram
Boris Johnson, primeiro ministro do Reino Unido
1 de 1 Boris Johnson, primeiro ministro do Reino Unido - Foto: Reprodução/Instagram

O premiê britânico Boris Johnson disse a Reuters neste sábado (27/3) que não via razões para adiar os planos de flexibilização gradativa das medidas de isolamento no Reino Unido. A sequência do afrouxamento das restrições no país devem ocorrer no próximo mês.

“Do jeito que as coisas estão, não consigo ver absolutamente nada nos dados capaz de me dissuadir de continuar o nosso roteiro para a liberdade, desbloqueando nossa economia e voltando à vida que amamos”, disse o primeiro-ministro britânico durante seu discurso hoje na conferência de primavera partido Conservador.

Johnson aproveita uma recente queda acentuada nas infecções que começou a se estabilizar no Reino Unido para defender a medida. O Escritório de Estatísticas Nacionais da Grã-Bretanha (ONS) informou nessa sexta (26/3) que a prevalência de contágios não está mais caindo e se estabilizou em aproximadamente de 1 em 340 pessoas.

Enquanto grande parte do continente europeu testemunha um novo aumento da pandemia, o país conta com um programa de vacinação em massa rápido para conter o surto. O ministro de vacinas britânico, Nadhim Zahawi, informou que as doses destinadas a combater novas variantes da Covid-19 devem ficar prontos para distribuição para pessoas com mais de 70 anos até setembro.

Durante entrevista ao jornal local Daily Telegraph, o ministro das vacinas afirmou que além de idosos, os profissionais da linha de frente do setor médico e com comorbidades serão vacinados primeiro. De acordo com Zahawi, a expectativa do governo é ter até oito tipo diferentes de imunizantes capazes de combater as novas vertentes do vírus.

Dados mais recentes divulgados pelo governo do Reino Unido, mostram que o país registra 126.525 mortes e 4.325.15 contaminações por coronavírus desde o início da pandemia.

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