1 de 1 foto em zoom do presidente dos EUA Joe Biden
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a inflação no país está “inaceitavelmente alta”, mas que confia no trabalho do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para controlar a alta dos preços.
“Acredito que construímos uma economia e um mercado de trabalho fortes, e concordo com o que o presidente do Fed, Jerome Powell, disse na semana passada: que a ameaça número um a essa força é a inflação. Estou confiante de que o Fed fará seu trabalho com isso em mente”, disse Biden.
O Índice de Preços ao Consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês) registrou crescimento de 8,3% nos 12 meses encerrados em abril, segundo o Centro de Estatísticas Laborais. Trata-se de uma queda na comparação com os 8,5% contabilizados em março.
Apesar da diminuição, o líder norte-americano disse que controlar a inflação é sua prioridade econômica, e que deve fazer isso por meio do déficit fiscal e da redução de custos às famílias.
Em conversa com apoiadores na manhã desta quarta-feira (11/5), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu que o preço de alguns produtos básicos subiu, mas disse “a crise é no mundo todo”.
“Aqui no Brasil está caro? Está. Mas alguns me acusam injustamente. No Brasil, quanto está o quilo da picanha? Menos da metade do preço que lá de fora. Está caro? Está caro”, disse o chefe do Executivo.
“Vocês lembram do ‘fica em casa e a economia a gente vê depois?’ Quem mandou ficar em casa que é o responsável por isso aí. Não só mandou, como vigiou, botou a polícia em cima, botou a guarda municipal…”, disse o mandatário, em relação aos governadores que adotaram medidas restritivas contra a Covid-19.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
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