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Ataques deixam ao menos 20 mortos em Gaza durante Dia de Jerusalém

Segundo autoridades de saúde da região, nove crianças estão entre as vítimas. A tensão está elevada entre israelenses e palestinos

atualizado

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MAHMOUD ILLEAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Pelo menos 300 palestinos ficaram feridos nos confrontos
1 de 1 Pelo menos 300 palestinos ficaram feridos nos confrontos - Foto: MAHMOUD ILLEAN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A tensão entre israelenses e palestinos já deixou ao menos 20 mortos. Ataques na Faixa de Gaza marcam o Dia de Jerusalém, celebrado nesta segunda-feira (10/5).

Segundo autoridades de saúde da região, nove crianças estão entre as vítimas. O número de mortos faz deste um dos dias mais sangrentos de luta em vários anos de conflito.

Pelo menos sete integrantes de uma mesma família, sendo três crianças, foram mortos em uma explosão no norte de Gaza, cujas origens são desconhecidas.

O Exército Israelense disse que atingiu vários alvos do Hamas em resposta aos contínuos disparos de foguetes de Gaza e que oito militantes foram atingidos.

Até o momento, segundo informações do Vermelho Crescente (serviço de resgate da Autoridade Palestina), os conflitos deixaram um saldo de 305 árabes feridos.

Marcha da Bandeira

O motivo do aumento das tensões é a Marcha da Bandeira, evento no qual israelenses nacionalistas celebram o dia em que Israel capturou Jerusalém Oriental da Jordânia, durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Este ano, o evento coincide com o Ramadã, que é o mês sagrado dos muçulmanos.

Durante a marcha, milhares de judeus entram na Cidade Velha de Jerusalém através do Portão de Damasco, dançando, cantando e segurando bandeiras de Israel, numa espécie de provocação aos árabes, ao insinuarem que a cidade é deles.

Tensão

O tenente-coronel israelense, Jonathan Conricus, disse que pelo menos seis dos 45 foguetes disparados de Gaza foram lançados em direção aos arredores de Jerusalém, onde uma casa foi atingida, sem deixar vítimas.

Em discurso, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse que terroristas “cruzaram a linha vermelha” ao promoverem esses disparos e prometeu que o país “responderá com muita força”.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a pedido da Tunísia, deve se reunir ainda nesta segunda-feira para abordar a situação em Jerusalém.

(Com informações de agências internacionais.)

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