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Após Finlândia, Suécia anuncia formalmente que pedirá entrada na Otan

O governo sueco entregou ao Parlamento um relatório com a justificativa das razões pelas quais o país deve fazer parte da Otan

atualizado

scanrail/Thinkstock
Suécia

Após a Finlândia declarar formalmente que o país pedirá a entrada na Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan), autoridades da Suécia afirmaram, nesta sexta-feira (13/5), que também devem solicitar adesão ao grupo militar em breve.

O governo entregou ao Parlamento um relatório com a justificativa das razões pelas quais o país deve fazer parte da Otan. De acordo com o documento, o pedido formal deve ser realizado até a próxima semana.

Segundo a ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, o país deve deixar a neutralidade de lado. “A adesão da Suécia à Otan aumentaria o limite para conflitos militares e, portanto, teria um efeito de prevenção de conflitos no norte da Europa”, disse.

Na quinta-feira (12/5), o presidente da Finlândia, Saulo Niinisto, e a primeira-ministra do país, Sanna Marin, anunciaram, em declaração conjunta, que pediriam a entrada na Otan.

Na declaração, as autoridades afirmaram que a adesão ao grupo fortaleceria a segurança da Finlândia.

“Como membro da Otan, o país fortaleceria toda a aliança de defesa. A Finlândia deve solicitar adesão à Otan sem demora. Esta decisão será tomada rapidamente nos próximos dias”, afirmaram, em declaração conjunta.

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Reação

Na quinta, após o anúncio da Finlândia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a entrada do país na Otan é “definitivamente” uma ameaça à Rússia. Ele disse que a Finlândia se juntou aos passos hostis dados pela União Europeia.

De acordo com Peskov, todos querem evitar confronto, mas que a expansão da Otan não tornará o mundo ou a Europa mais estáveis.

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