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Ameaça nuclear: pílulas que protegem contra radiação dobram de preço

Busca no Google por comprimidos de iodo, que protegem a tireóide contra a radiação, teve aumento de 1.150% na última semana

atualizado

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IMAGEM ILUSTRATIVA/ISTOK
Water vapour towers of a nuclear power plant agains the sunset. Climate change theme.
1 de 1 Water vapour towers of a nuclear power plant agains the sunset. Climate change theme. - Foto: IMAGEM ILUSTRATIVA/ISTOK

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a ameaça de um incidente ou de uma guerra nuclear aumentou e a população iniciou uma corrida para garantir uma forma de proteção. O preço de pílulas de iodo, que protegem contra a radiação, dobrou.

Os comprimidos são feitos de iodo e de iodeto de potássio e ajudam a prevenir que elementos químicos radioativos se concentrem na tireóide.

Um frasco de 180 pílulas custa cerca de US$ 70 (o equivalente a R$ 350), atualmente, na Amazon. No início do ano, o preço era de US$ 30 (cerca de R$ 150), segundo o site de rastreamento de preços CamelCamelCamel.

Outra marca do produto, NOW Foods, sai por US$ 29,89 (aproximadamente R$ 150), enquanto o preço no início do ano era de US$ 20 (cerca de R$ 100).

Alguns países europeus, onde a ameaça é maior, registram até falta do medicamento nas farmácias. Na Noruega, apenas na semana passada, 90 mil pacotes foram vendidos, e a Finlândia teve um aumento de cem vezes na busca do produto.

Nos Estados Unidos, pesquisas no Google por “iodo ajuda em uma guerra nuclear?” aumentou 1.150% nos últimos sete dias.

A maior ameaça de um acidente nuclear ocorreu na última sexta-feira (4/3), quando tropas russas tomaram a maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia. Um incêndio começou no local durante a invasão do perímetro da usina por militares da Rússia e houve o risco do resfriamento dos reatores nucleares ser interrompido.

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Nessa terça-feira (8/3), um centro de pesquisa nuclear produtor de radioisótopos para fins medicinais e industriais também foi danificado por bombardeios na cidade de Kharkiv, na Ucrânia.

Enquanto isso, Putin colocou seu arsenal nuclear em um “regime especial de alerta máximo de dever de combate”.

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