metropoles.com

TV Câmara entra no ar ainda no 1º semestre. Veja outras prioridades da CLDF

Presidente Rafael Prudente reforçou prioridade de pautas econômicas de uso e ocupação do solo, além de benefícios para igrejas e feirantes

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/Metrópoles
deputado rafael prudente, de máscara
1 de 1 deputado rafael prudente, de máscara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Rafael Prudente (MDB), afirmou que a TV oficial da Casa deve sair do papel, integralmente, até o fim do semestre. De acordo com o emedebista, houve avanços no processo e, agora, a nova emissora aguarda a chegada dos equipamentos. A declaração ao Metrópoles ocorreu na tarde dessa terça-feira (2/2), após a sessão de abertura do ano legislativo.

“Nós assinamos três etapas da TV Câmara Legislativa, e duas delas foram vencidas. Agora, há um prazo contratual para esperar que os equipamentos cheguem aqui, contratar o pessoal. Ainda neste semestre esperamos que a TV esteja inaugurada para que a população possa acompanhar de perto o trabalho da Casa”, disse.

Sobre as pautas esperadas para o ano, Prudente previu que os temas da área econômica devem dominar o debate entre os deputados distritais, além de projetos da área urbanística.

“A gente espera que, neste ano, a Casa receba muitos projetos da pauta econômica. Todos os projetos que tínhamos de votar a respeito da pandemia, por exemplo, como mudança de legislação, alteração de alíquotas de imposto e criação de benefícios, a gente votou no ano passado. Todos aqueles benefícios que precisavam constar na Lei Orçamentária também estão incluídos”, afirmou.

Lei do solo

O presidente da CLDF também reforçou a necessidade de corrigir distorções em leis que regem a questão urbanística. “Portanto, o que eu espero que vai dominar a pauta deste ano é a ampliação do prazo do Refis, algumas alterações da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). O PDOT [Plano Diretor de Ordenamento Territorial] e o PPCub [Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília] a gente também espera que cheguem aqui na CLDF”, reforçou.

O PDOT é um instrumento básico de políticas de ordenamento territorial e de desenvolvimento urbano. Nele, estão detalhadas todas as áreas do DF. E o mais importante: o que pode e o que não pode ser feito em cada uma delas. Comércio, residência, posto de gasolina, serviços públicos, há espaço delimitado para cada função.

A revisão do plano estava decidida por decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB) em setembro de 2019. E foi atualizado em julho, com novo texto consagrando a estrutura de governança e gestão participativa em todo o processo.

O PPCub, debatido desde 2011, pretende rever a legislação urbanística e as propostas para o desenvolvimento sustentável do sítio urbano tombado, no centro da capital. Em 2015, o governador Rodrigo Rollemberg pediu a retirada da proposta da Câmara Legislativa, atendendo às solicitações de entidades ligadas à preservação de Brasília, que alegavam pouca participação popular no documento.

Igrejas e feiras

De acordo com Rafael Prudente, outra prioridade dos deputados distritais será a correção de propostas que contemplam igrejas, feira e quiosques. A primeira delas tenta corrigir que valor cobrado sobre os terrenos seja calculado pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGPM).

“Estamos esperando [o projeto] para os próximos dias. O primeiro fato que está colocando muita dificuldade nas igrejas que regularizaram seus templos é de que o contrato está previsto com IGMP. Na pandemia, esse imposto foi pra 25%, e não há quem suporte um reajuste desse tamanho”, explicou. “A gente espera que o governo possa fazer esse encaminhamento para fazermos essa correção para outro índice, assim como atualizar a legislação para que se consiga regularizar um número maior de templos no DF”, completou o deputado.

No caso da pauta sobre os feirantes e donos de quiosques, Prudente também aguarda o aceno do Palácio do Buriti para tentar isentá-los da cobrança de uso de áreas públicas.

“Nós aprovamos uma lei autorizativa para que se possa isentar as taxas de ocupação dos boxes de feiras e quiosques, mas, até hoje, não foi dada a isenção a esses profissionais. As feiras, por exemplo, ficaram fechadas por um bom tempo por força política do próprio governo. Portanto, há alguns ajustes a serem feitos, mas espero que a pauta econômica possa dominar as votações deste ano”, sublinhou.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?