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Para liberar leitos em UTI Neonatal, Novacap fará impermeabilização no Hmib

Informação da Secretaria de Saúde ocorre após o Metrópoles revelar inspeção técnica que apontou problemas no teto da unidade de referência

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
HMIB
1 de 1 HMIB - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Secretaria de Saúde informou à coluna Janela Indiscreta, neste domingo (3/01), que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) fará a impermeabilização do teto do Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) na segunda-feira (4/01).

O anúncio ocorre após o Metrópoles ter revelado um documento assinado pela estatal ter indicado que a estrutura do teto da unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) está com “grau de risco crítico”.

Referência para atendimento de recém-nascidos com problemas considerados graves, a unidade precisou bloquear pelo menos três leitos de cuidados intensivos devido a uma forte infiltração no teto do setor. De acordo com a inspeção, o problema pode ser sido causado por manutenções equivocada nas telhas do hospital.

“A Secretaria de Saúde informa que o Projeto Básico para resolução definitiva do problema foi finalizado no dia 17 de dezembro. No momento, estão sendo colhidos orçamentos para contratação de empresa qualificada para realizar a manutenção devida. A Secretaria de Saúde também informa que a Novacap, parceira na busca de soluções para o problema, fará a impermeabilização do local na segunda-feira (4/01)”, afirmou a pasta.

Conforme indicou o relatório, “diante das conformidades técnicas construtivas, do desempenho dos sistemas vistoriados no local e frente às suas condições normais de uso, classificamos a edificação/estrutura, como de grau de risco crítico – impacto parcialmente recuperável, tendo em vista a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação/estrutura, sem prejuízo à operação direta dos sistemas, deterioração precoce e desvalorização em níveis aceitáveis”.

Veja fotos do relatório:

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Infiltração

Ainda de acordo com o laudo, ficou clara a existência de infiltração na junção das telhas termoacústicas, o que resulta em acúmulo de água na região (veja fotos abaixo). Outra falha encontrada foi no Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA), executado “de maneira incorreta”, conforme a vistoria, que indicou perfurações foram feitas na parte baixa da telha, onde a vazão de água é bem maior que na parte alta da telha.

No mesmo documento, os técnicos da Novacap relatam, ainda, que os parafusos de fixação das telhas estão em sua maioria soltos, onde é possível praticamente retira-los com as próprias mãos, sendo necessários trocar e aplicar adesivo vedante de modo a estancar as possíveis infiltrações neste ponto. Portanto, dado a gravidade do assunto e os pontos apresentados, será necessário aplicar manta alumínio onde não houve o transpasse das telhas; reforçar a fixação nas extremidades telhas; revisar e trocar todos os parafusos soltos; aplicar adesivo selante em todos os parafusos e condutores/hastes do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

No mesmo setor da unidade pública, há relatos também da falta de manutenção da rede elétrica e tomadas com defeito em todos os leitos da UTIN. “Algumas tomadas não funcionam, estão afundadas e o leito 26 foi relatado que estava dando curto circuito, com faíscas, o qual foi isolado até a resolução do problema”.

Por isso, a companhia recomendou “a implantação de um Plano de Manutenção englobando todas as edificação/construção, promovendo assim reparos e manutenção de forma planejada e evitando possíveis danos maiores”.

 

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