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Com UTIs lotadas na rede, carreata vai protestar contra lockdown no DF

Evento será realizado na próxima sexta-feira (12/3) a fim de criticar falta de planejamento da Secretaria de Saúde para conter segunda onda

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Manifestação contra o lockdown na frente do Palácio do Buriti
1 de 1 Manifestação contra o lockdown na frente do Palácio do Buriti - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma carreta está marcada para ocorrer na próxima sexta-feira (12/3) como forma de protestar contra o lockdown e o toque de recolher decretados pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). Liderada por empresários e comerciantes, a manifestação planeja sair do estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, às 16h, até um “destino surpresa”, conforme indica a organização.

O grupo é o mesmo que mobilizou centenas de pessoas em frente à residência particular do titular do Palácio do Buriti, no fim de fevereiro, para protestar contra o fechamento de estabelecimentos comerciais e escolas anunciados naquele período pelo emedebista. Na oportunidade, políticos alinhados com o discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) engrossaram o coro dos insatisfeitos, o que levou a associar o manifesto ao movimento negacionista.

“Ninguém aqui da organização está negando nada. Queremos vacina, queremos gestão para acabar de uma vez com a pandemia. Mas não podemos ficar calados e observando a falta de planejamento da Secretaria de Saúde, que sempre soube sobre a chegada dessa segunda onda. Não é nenhum movimento político. Somos a favor das vidas, mas somos contra essa política que está sendo adotada, que é reflexo da falta de fiscalização e planejamento do poder público”, disse Arnaldo Oliveira dos Santos Sampaio Filho, registrado nos documentos oficiais como responsável pelo ato.

Empresário do ramo de terceirização, o publicitário critica, por exemplo, o fechamento do hospital de campanha do Mané Garrinha, em outubro do ano passado. Eram 197 leitos, sendo 173 de enfermaria para adulto, 20 de suporte avançado e quatro de emergência.

“Esse é o nosso questionamento. Na época em que fecharam essa unidade, o secretário disse que estava seguindo um cronograma técnico e que tinha leito ‘com folga’ para atender à população. E o que a gente vê agora? Essa correria para instalar mais vagas na rede pública e prejudicando quem sempre se ateve às orientações determinadas para o funcionamento do comércio. Quem segue as regras é que vai pagar por isso?”, questiona o empresário.

Segundo Arnaldo, esse será o quinto evento realizado pelo grupo. O formato de carreata foi justamente para ter maior controle de distanciamento social e, assim, evitar infecções pela Covid-19.

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