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Bebê com paralisia cerebral infectado com Covid consegue leito no Hmib

Miguel estava internado desde terça-feira (1º/2) no Hospital de Ceilândia e conseguiu uma vaga na unidade especializada em crianças nessa 5ª

atualizado

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O pequeno Miguel tem paralisia cerebral e precisa de leito de Covid
1 de 1 O pequeno Miguel tem paralisia cerebral e precisa de leito de Covid - Foto: Reprodução

O bebê infectado com Covid-19, que aguardava atendimento no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), conseguiu um leito e foi transferido para o Hospital Materno Infantil (Hmib), na Asa Sul. Kalinne Cristina da Silva Oliveira, 30 anos, mãe do pequeno, que tem 1 ano e 10 meses, comemorou a vaga e diz que Miguel Oliveira da Silva está sendo bem atendido na unidade de saúde.

“Chegamos e fomos diretamente atendidos. Os médicos estão observando o Miguel, que tem apresentado uma evolução no quadro infeccioso. Além da secreção, ele também tem expelido sangue pelas fezes”, disse Kalinne.

Bebê com paralisia cerebral e Covid aguarda na fila por UTI no DF

A princípio, como o Metrópoles publicou, a direção do HRC disse que Miguel precisava de uma vaga em unidade de terapia intensiva (UTI), e que estava na fila de espera. Por meio de nota, emitida na noite dessa quinta-feira (3/2), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disse que a transferência da criança ocorreria em poucas horas, para a unidade de referência em leitos pediátricos, na Asa Sul, como de fato ocorreu.

Porém, na manhã desta sexta-feira (4/2), a pasta disse que a real necessidade de Miguel era de um leito comum, não uma UTI. Questionada, também nesta manhã, Kalinne reafirmou que os médicos do HRC falaram em UTI, devido a um procedimento de traqueostomia o qual o filho teria passado há pouco tempo, e o risco de secreções agravarem o caso. “Agora estamos aguardando o parecer dos médicos para saber se ele vai precisar de um cuidado mais intenso”, disse a mãe.

Miguel tem paralisia cerebral e está internado com Covid-19 desde a última terça-feira (1º/2), sob os cuidados de profissionais da rede pública de saúde. Antes de conseguir o leito no Hmib, Kalinne disse que entraria com um pedido para que a Defensoria Pública ajudasse a família. “Meu filho precisa de acompanhamento de fisioterapia, que está interrompida por causa da falta da estrutura atual no hospital”, disse.

O Hmib possui, atualmente, 16 leitos pediátricos de enfermaria, sendo seis exclusivos para tratamento da Covid-19.

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