Após confusão na CPI da Covid, senadora acusa CGU de machismo

Para a congressista, a fala do ministro da CGU sobre Simone Tebet (MDB) foi desproporcional à postura adotada pela emedebista durante oitiva

atualizado 21/09/2021 18:53

Leila Barros Michael Melo/Metrópoles

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) reagiu, nesta terça-feira (21/9), imediatamente após o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, ter afirmado que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) estava “descontrolada” durante a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

Para a congressista, que acompanhou a confusão a qual resultou no encerramento da oitiva, o ministro adotou uma postura “agressiva” com os senadores e “isso culminou em uma declaração infeliz e que reflete o machismo estrutural da sociedade”.

“A senadora Simone Tebet fez uma excelente intervenção, onde expôs ponto a ponto o papel que a CGU, sob o comando do ministro Wagner Rosário, deixou de fazer no processo de compra das vacinas Covaxin. Infelizmente, o ministro mais uma vez deixou a sua função de fiscalizar e controlar para fazer uma defesa intransigente do governo federal”.

Para Leila, o Senado é uma Casa que sabe tratar com respeito todos que são convidados para prestar esclarecimentos.

“É claro que no debate político os ânimos tendem a se exaltar em alguns momentos, mas ninguém pode entrar aqui e desrespeitar um parlamentar, principalmente uma mulher que desde o início foi firme e respeitosa com o depoente”.

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