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Bolsonaro culpa imprensa por má repercussão de resposta sobre PIB

Presidente da República pediu que o humorista Márvio Lúcio, o Carioca, respondesse sobre baixo crescimento do Produto Interno Bruto

atualizado

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Depois de pedir ao humorista Márvio Lúcio, o Carioca, para responder perguntas sobre o crescimento abaixo do esperado do Produto Interno Bruto (PIB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpou a imprensa pela má repercussão do episódio.

“Fiz piada com o PIB. Parabéns aí, valeu. Continuem agindo assim”, reclamou o presidente, na saída do Palácio da Alvorada, nesta quinta-feira (05/03). Bolsonaro embarcou para São Paulo.

O presidente também questionou o porquê de os jornalistas comparecerem, diariamente, à porta da residência oficial, onde ele para todos os dias para cumprimentar apoiadores. O espaço destinado a eles fica em uma área cercada, porém, ao lado do espaço destinado à imprensa.

“Se vocês sofrem ataque todo dia, o que vocês estão fazendo aqui? O espaço é público, mas o que vocês estão fazendo aqui?”, questionou.

Na manhã dessa quarta-feira (04/03), o presidente recebeu Carioca para um café da manhã no Alvorada. Vestido com uma réplica da faixa presidencial e imitando trejeitos e voz de Bolsonaro, o comediante desceu de um dos carros do comboio presidencial e ofereceu bananas para jornalistas que fazem a cobertura diária das atividades da presidência da República. “Alguma pergunta aí”, insistiu o humorista, enquanto gravava um quadro para o programa na rede Record.

Parte dos profissionais de veículos de comunicação ignorou as investidas e deu as costas a Carioca, após insistirem em falar com o presidente. Momentos depois, Bolsonaro desceu de outro veículo e cumprimentou os apoiadores.

Ao ser questionado sobre o baixo crescimento do PIB, o presidente direcionou a pergunta ao comediante: “O que é PIB? Pergunta para eles o que é PIB”, disse o presidente ao humorista. Momentos antes, o próprio humorista respondeu à pergunta sobre o crescimento econômico, imitando o presidente: “Pergunta para o Paulo Guedes [ministro da Economia]”.

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