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Sainte Marie Gastronomia: conhecemos a cozinha mais fofa de São Paulo

Conferimos a tão falada gastronomia de Stephan Kawijian

atualizado

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-07-04 at 20.41.01 - Foto: André Rochadel/Metrópoles

Quem mora em São Paulo dificilmente fica perto do tão falado restaurante libanês Stephan Kawijian, na zona sul da cidade. A casa vem sendo muito falada no país inteiro após divulgação em redes sociais e digital influencers atestarem sua qualidade. A fama do “fofo” chef tornou-se nacional.

O local é simples, com ladrilhos, nada de ostentação. Nas paredes, dizeres “fofos”. Dólmãs amarelados também ornamentam o local. O atendimento dos garçons é cortês, mas nada formal. O chef e sua esposa circulam entre as mesas. Ela, um pouco mais reservada, e ele, só sorrisos.

Bom, chegamos lá meio-dia, escolhemos nossa mesa e começamos o almoço. De início, nos trouxeram uma porção de coalhada com torradinhas com alho e pão pita, uma cortesia. E que cortesia deliciosa: a coalhada cremosa e ácida na proporção certa e o tempero da torrada estava fantástico. Caso deseje a porção inteira, custa R$ 25.

Eis que pegamos o cardápio, igualmente peculiar, como a decoração da casa. Quase todos com dizeres como “fofo”, “afofado” e descrições líricas, como a do Mtabaleh (R$ 25) que pedimos: “Berinjela defumada pediu para a cebolinha dar uma cor para ela, pediu para o limão destacar o alho e o azeite. Junto com a essência de romã, viveram em paz”. Dito isso, delicioso, tudo conforme dito no menu.

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Em seguida, foi vez do prato mais emblemático da casa, o Kibe Montado (R$ 47 a meia porção e R$ 72 a inteira, mas veja que a meia, como entrada, alimenta facilmente duas pessoas, talvez até mais), que consiste em “carne crua afofada com carne não crua, Tabuleh sem trigo e coalhada, FofoAndares de Fofapetite”, como é escrito na carta. Ainda há, sobre a torre, cebolas caramelizadas. Entrada essa que merece ser experimentada com cada camada em separado (maravilhosas) ou tudo junto, quando os sabores casam e criam a experiência única.

Seguimos com o Pilaff, arroz com tentáculo de polvo e linguiça de “fofo cordeiro” (R$ 72 a meia porção e R$ 128 a inteira). De novo, a meia porção é suficiente para dois glutões. Chega à mesa em um caldeirão borbulhante, arroz amarelo com bastante especiarias, todas equilibradas. Polvo e linguiça casam? Kawijian prova que sim. Difícil definir o que era mais saboroso, mas acho que o arroz venceu.

Finalizamos com o chamado “o melhor mousse de chocolate do mundo”, por R$ 21. Pois bem, aí hei de discordar do título, mas por mera questão de gosto. Com certeza configura entre os mais gostosos que já comi, mas nada que o destaque dos outros memoráveis. De toda forma, peça.

Durante nosso almoço, quando chegou o kibe, tivemos a oportunidade de conversar com o chef e entender por que ele encanta os clientes. Ele é só sorrisos, atencioso com o freguês e ainda nos contou sobre seu Instagram, que às vezes o impede de seguir novos clientes. Ele explica, rindo: “Quero seguir todos! O que sou eu sem eles?”.

Finalizamos, depois de comer (bastante), completamente encantados: é uma comida que abraça seu estômago. Caso visite a cidade, mesmo sendo um pouco fora de caminho, tome um tempo para almoçar lá, vale a pena.

Sainte Marie Gastronomia
Rua D. João Batista Costa, 70, Vila Sônia, São Paulo. Telefone: (11) 3501-7552. De segunda a sábado, das 10h às 20h

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