metropoles.com

Federação de policiais acusa milícia pela morte de agente federal

Em nota pública, Fenapef atribui crime no Rio de Janeiro à quadrilha comandada por Wellington da Silva Braga

atualizado

Compartilhar notícia

Foto: Divulgação PF
Policia-Federal4
1 de 1 Policia-Federal4 - Foto: Foto: Divulgação PF

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) atribui a morte do agente Ronaldo Heeren, de 59 anos, a uma quadrilha de milicianos comandada por Wellington da Silva Braga, o Ecko. A suspeita foi registrada em nota pública divulgada nesta sexta-feira (14/02/2020).

“As últimas informações dão conta de que os assassinos seriam milicianos do bando de Wellington da Silva Braga, o Ecko, acusado de controlar a maior milícia do Estado do Rio de Janeiro desde 2017″, afirma o texto.

Essa circunstãncia joga a Polícia Federal contra o submundo do crime fluminense. Em situações normais, as investigações contra milícias são feitas pelas polícias estaduais. Como se trata de um crime contra um agente da PF, a corporação federal entra no caso.

Heeren foi assassinado na quinta-feira (13/02/2020) dentro de uma viatura descaracterizada quando fazia uma diligência em Santa Cruz, na zona oeste do Rio. O carro foi cercado por homens armados e, na troca de tiros, o agente morreu. Outro policial federal, Plínio Ricciard, conseguiu escapar.

Depois do tiroteio, a viatura (foto em destaque) foi pichada com referências à facção criminosa Comando Vermelho.

 

Compartilhar notícia