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Maurício Souza diz que errou em pedir desculpas e cita “lacrolândia”

Em live com o jornalista Thiago Asmar, jogador de vôlei afirmou que foi cancelado injustamente e que só deu sua opinião

atualizado

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Reprodução/Instagram
Maurício Souza em vídeo nas redes sociais
1 de 1 Maurício Souza em vídeo nas redes sociais - Foto: Reprodução/Instagram

Maurício Souza concedeu sua primeira entrevista após a polêmica envolvendo posts homofóbicos em suas redes sociais. Em conversa com o jornalista Thiago Asmar, do canal, Pilhado, o jogador de vôlei afirmou que foi “cancelado injustamente” e que só deu sua “opinião”, se referindo a posts transfóbicos e um post homofóbico sobre o novo Super-Homem, que é bissexual.

“”Não ofendi ninguém no meu post. Eu dei minha opinião. Então, qualquer opinião que você dar na rede social pode ser homofobia, racismo… Essa atitude deles (internet) reforça ainda mais quem realmente é homofóbico, preconceituoso e racista. Porque isso fortalece eles, e eles destroem pessoas que não são”, disse Maurício, que foi demitido do Minas Tênis Clube após pressão de patrocinadores.

Apesar da demissão e das críticas, Maurício também tem recebido bastante apoio. Sócios do Minas protestaram contra sua demissão na sede do clube e ele quadruplicou seu número de seguidores nas redes sociais.

“Sei que eu errei em pedir desculpas, porque eu não estava errado, mas tinham coisas muito maiores por trás”, disse. Thiago Asmar concordou com o atleta, afirmando durante a entrevista que ele “sofreu uma injustiça e que ele não não atacou ninguém”, “apenas deu sua opinião”.

“Já está implantado na sociedade esses cancelamentos. Eu acho que eu fui o estopim desses cancelamentos da internet. A partir de agora, isso vai ser inaceitável. Eles não pensam que a pessoa tem família, que sofre por isso. Além de fazer uma pessoa perder seu emprego, parar de fazer o que ama, por causa de pessoas que não têm pudor nenhum e que sentem o prazer de verem a outra pessoa prejudicada. Isso é muito injusto. Eu sei que eles (a comunidade LGBTQIA+) sofreram muito, foram muito injustiçados com o tempo, respeito a história, a bandeira, respeito cada indivíduo, mas fazer isso contra as pessoas de bem também não é justo. Essas atitudes têm que ser repensadas”, declarou Maurício.

Confira o vídeo da entrevista completa abaixo:

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