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Ana Moser diz não ter mais paciência para debater com Ana Paula: “Absurdos”

Ex-estrelas da seleção feminina de vôlei têm trocado farpas nas redes sociais

atualizado

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Ana Moser e Ana Paula Henkel foram duas das principais peças de uma excelente geração do vôlei feminino brasileiro, conquistando a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atlanta, em 1996. Hoje em dia, no entanto, as ex-companheiras não parecem ter mais tanto em comum.

Com visões ideológicas opostas, as duas têm se provocado nas redes sociais e viraram alvo de seguidores de ambos os lados. Ana Moser, no entanto, diz que, no momento, prefere se afastar dos debates.

“Dentro do contexto social, virei uma ativista social. Mas estamos falando de desenvolvimento humano. Meu discurso é refletindo isso. Tem outra personalidades que criam outros personagens em cima de outras estratégias de comunicação. Essa, que especialmente a Ana Paula usa hoje em dia, passou de todos os limites, dentro de uma estratégia de comunicação, de uma idelogia. E, muitas vezes, passa por cima de uma série de coisas. Hoje, sou uma observadora. Desde que a coisa perdeu um pouco o tom, percebi que não adianta bater boca na rede social porque ninguém está prestando atenção a não ser nas próprias bolhas”, afirmou, em entrevista para o programa (Pequeno) Grande Círculo.

“Na verdade, ela fala para muito mais gente. Só ver o número de seguidores, ela chegou em um outro ponto. Essa estratégia de comunicação é clara. O que eu falo é que não adianta argumentar, tem muita pegadinha, parece que você precisa estar sempre reagindo a alguma coisa. Ela fala absurdos, e a gente tem que reagir em cima. Eu acho que não adianta ser reativo, só alimenta o outro lado. São tiros e porradas para todo lado, causando a distração para as coisas importantes que estão nas entrelinhas, debaixo do pano. Nesse processo de uma crise que vem de vários anos, perdendo o muito de nossa riqueza e nossa autonomia. A minha angústia é muito essa. E quem não trata dessas coisas, eu não tenho muita paciência, muito foco. Porque acho que não leva a lugar nenhum. Quem quer conversar sobre defender nossas riquezas, de verdade, a gente conversa”, opinou.

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