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Teddy Riner e outras feras: saiba tudo sobre o Grand Slam de judô

Pela primeira vez, uma edição brasileira da competição será disputada fora do Rio de Janeiro. Cerca de 400 atletas estão inscritos

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David Finch/Getty Images
2017 Suzuki World Judo Championships (Aug 28-Sept 3)
1 de 1 2017 Suzuki World Judo Championships (Aug 28-Sept 3) - Foto: David Finch/Getty Images

O fã brasiliense de judô terá um prato cheio para se divertir a partir deste domingo (06/10/2019). Isso porque a capital federal recebe, até o dia 8, uma edição do Grand Slam da modalidade, que contará com cerca de 400 atletas de várias nacionalidades. Entre as atrações, o decacampeão mundial e atual bicampeão olímpico, o francês Teddy Riner, apontado como o maior judoca de todos os tempos, além dos brasileiros Rafael Silva, o Baby, Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Ketleyn Quadros, todos com pelo menos uma medalha em Olimpíadas. As disputas serão realizadas no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), a partir das 10h. A entrada é franca e será liberada por ordem de chegada. O espaço, porém, é sujeito a lotação e a arena montada no local terá capacidade para três mil pessoas.

O Grand Slam não era disputado no Brasil desde o já distante ano de 2013. Antes, todas as edições haviam sido realizadas no estado do Rio de Janeiro (capital ou Niterói). A edição brasiliense da competição se torna ainda mais especial quando se leva em conta os quase 400 atletas inscritos na competição, que fazem do torneio o maior já realizado até hoje em solo brasileiro. Pela importância (a etapa distribui até 1000 pontos na corrida olímpica), é provável que além da fera Riner, outros grandes nomes do judô mundial desembarquem na capital federal. A fim de evitar combinações de resultados, a Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) não divulga a lista de inscritos antecipadamente. Assim, todos os participantes da competição só foram conhecidos no sorteio das chaves, que ocorreu no último sábado (05/10/2019).

Por sediar o evento, o Brasil terá uma vantagem em relação aos outros países: os donos da casa puderam inscrever quatro atletas por divisão de peso, um incentivo e tanto pensando em termos de corrida olímpica e pontuação para o ranking mundial do judô, critério de classificação para a Olimpíada de Tóquio. Por conta disso, o Brasil terá nada menos que 56 judocas inscritos nesta etapa do Grand Slam.

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Para o peso-pesado Rafael Silva, a etapa de Brasília do Grand Slam prova que a cidade está pronta para receber os maiores eventos do judô mundial, uma vez que se saiu bem na realização de torneios nacionais de grande porte, como o Grand Prix Nacional, realizado no Sesi de Taguatinga, que terminou com o Pinheiros (SP) na primeira colocação.

“É fundamental termos uma competição como esta no Brasil. Fui muito bem recebido nas vezes em que estive aqui, no Troféu Brasil e no Grand Prix Nacional. Já estou me sentindo muito bem aqui de novo. Brasília já se colocou, sim, no circuito. Espero que mais competições como essas aconteçam na cidade”, pondera.

Esquadra brasiliense
No tatame, três lutadores com raízes brasilienses estarão na briga pela medalha de ouro do Grand Slam. Nascida na cidade, Ketleyn Quadros lutará na categoria até 57kg, que rendeu uma medalha de bronze na Olimpíada de 2008, a primeira de uma mulher brasileira em uma competição individual. Além dela, o também brasiliense “nato” Guilherme Schmidt, de apenas 18 anos, representará a cidade. O caso de Carlos Luz é um pouco mais curioso. Nascido em Natal (RN), ele veio ainda criança para Brasília, onde cresceu e se formou em Educação Física na UnB. Hoje, porém, Luz compete sob a bandeira de Portugal.

A capital federal também estará representada entre os árbitros do Grand Slam. André Mariano conduziu inúmeros combates pelo mundo, mas será na competição que começa neste domingo que o brasiliense nascido em Taguatinga, onde ele dá aulas até hoje, poderá, enfim, estar perto de familiares enquanto comanda disputas envolvendo os melhores judocas do planeta.

“Será uma experiência única. Vou ter a oportunidade de olhar para a arquibancada e ver rostos conhecidos, vai ser muito gratificante”, vibra.

Pegada social
Além do lado competitivo, o Grand Slam também terá uma face voltada para ações sociais. 200 crianças que praticam judô em variados Centros Olímpicos terão a oportunidade de assistir de perto, e aprender, com os melhores judocas do mundo. Além disso, Rogério Sampaio, campeão olímpico em Barcelona, em 1992, ministrará uma oficina especial para estes alunos. Um dos legados da competição será que, a partir de 2020, todos os Centros Olímpicos de Brasília passarão a contar com aulas da modalidade.

A fim de facilitar o acesso ao local de competições, a TCB, em parceria com o Governo do Distrito Federal, disponibilizará dois ônibus que farão o trajeto Rodoviária-CICB, o que dará mais uma alternativa para os torcedores.

Serviço
Grand Slam de judô
Data: 6 a 8 de outubro. Local: Centro Internacional de Convenções do Brasil (Setor de Clubes Esportivos Sul Trecho 2 Conjunto 63, Lote 50). Horário: A partir das 10h, diariamente (as lutas eliminatórias ocorrem pela manhã, enquanto as finais serão disputadas de tarde). Entrada: Franca (espaço sujeito a lotação)

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