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Thomas Bach diz que sucesso da Olimpíada do Rio foi ‘um milagre’

Segundo Bach, o sucesso dos Jogos do Rio é “um caso a ser estudado” pela diferença “entre a percepção e a realidade”

atualizado

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Reprodução/Fotos Públicas
Thomas Bach
1 de 1 Thomas Bach - Foto: Reprodução/Fotos Públicas

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, fez um balanço do ano no esporte olímpico nesta terça-feira. Como não poderia deixar de ser, a Olimpíada do Rio foi bastante comentada pelo dirigente, que voltou a ressaltar o “sucesso” do evento, apesar de todas as dificuldades enfrentadas na organização.

Bach realizou um discurso na Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais nesta terça e classificou o êxito da Olimpíada do Rio como “um milagre”. O dirigente levou em consideração a grave crise econômica e política enfrentada pelo País às vésperas do evento e os problemas de infraestrutura, como atrasos e excesso de gastos em algumas praças esportivas.

O presidente do COI lembrou das previsões pessimistas da imprensa mundial sobre o evento, levando em consideração justamente os problemas já citados e o vírus zika, que amedrontou atletas e dirigentes de diversos países. Segundo Bach, o sucesso dos Jogos do Rio é “um caso a ser estudado” pela diferença “da opinião da imprensa e da opinião do público” e “entre a percepção e a realidade”.

Por isso, o alemão fez um balanço bastante positivo do ano do COI. Ele também minimizou o grande escândalo de doping que explodiu no esporte olímpico em 2016, principalmente na Rússia, onde foram confirmadas acusações de um esquema de doping sistemático com participação até do governo.

A investigação e a confirmação de uso de substâncias proibidas por diversos atletas russos fizeram com que o atletismo do país fosse impedido de competir no Rio. A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) chegou a pedir que o COI suspendesse a Rússia da Olimpíada, mas a entidade preferiu deixar a decisão para as federações de cada esporte.

Nesta terça, Bach revelou que a decisão do COI, apesar de criticada por boa parte da opinião pública na época, foi bastante elogiada pelos líderes nacionais. “Eles apreciaram e entenderam que não tomamos uma decisão política, mas sim uma decisão pelo interesse do esporte. Respeitamos a justiça pelos atletas limpos e os protegemos. Ter este entendimento e apreciação de tantos líderes políticos foi uma confirmação de nossa decisão e um grande encorajamento para todos nós”, afirmou.

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