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Marta evita falar de futuro na seleção e cobra apoio ao time feminino

Após perder a medalha de bronze olímpica para o Canadá, nesta sexta-feira (19/8), ela sequer garantiu que disputará os Jogos de Tóquio em 2020, quando terá 34 anos

atualizado

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FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO
Marta Brasil e Suécia jogam no Maracanã
1 de 1 Marta Brasil e Suécia jogam no Maracanã - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO

Principal nome da seleção feminina de futebol, a jogadora Marta evitou fazer projeções sobre seu futuro defendendo o Brasil. Após perder a medalha de bronze olímpica para o Canadá, nesta sexta-feira (19/8), ela sequer garantiu que disputará os Jogos de Tóquio em 2020, quando terá 34 anos.

“Tenho só dois dias de folga, volto para a Suécia e já vou disputar uma final pelo meu clube. É muito complicado para o atleta ter tempo para pensar se daqui a quatro anos vamos brigar por medalha”, afirmou. “Vou viver um dia de cada vez, deixar o tempo passar e a gente terá a resposta.”

Marta fez um balanço positivo da campanha do Brasil nos Jogos Olímpicos, apesar de a seleção feminina não ter conquistado medalha (perdeu a disputa do bronze para o Canadá por 2 a 1). A jogadora disse que acontecem “injustiças” no futebol e que a seleção poderia ter terminado a competição com uma medalha. “Tentamos a medalha, mas não foi nosso dia.”

Cinco vezes eleita melhor do mundo, Marta joga no Rosengard, da Suécia. A última vez que ela atuou no Brasil foi em 2011, com uma passagem pelo Santos. Uma das críticas da jogadora é falta de um calendário para o futebol feminino no Brasil.

“Quando a gente fala de (falta) apoio é não ter um calendário para jogar, para que você possa estar em atividade. Quando a gente começou a preparação (para a Olimpíada), muitas meninas não tinham clube. Aí veio a ideia de uma seleção permanente. Mesmo assim, jogamos aqui em alto nível.”

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